Magda Olivero está a poucos dias de completar 100 anos!
Fantástico!
Transcrevo o que aqui deixei em 2007:
O que melhor define e distingue este soprano é a sua “expressividade”.
Por vezes, para quem a escuta pela primeira vez, não é fácil gostar, exige um maior número de audições, e então consegue-se apreciar o talento, a riqueza da interpretação.
Para muitos foi a maior “Adriana Lecouvreur”.
Magda Olivero, que nasceu em 1910, estreou-se em 1932 numa emissão radiofónica em Turim, e daí para todos os principais palcos italianos durante uma década. Em 1941 casou-se e retirou-se.Voltou mais tarde exactamente para cantar a “Adriana”, e só cantará no MET em 1975 na “Tosca”. Tinha 65 anos!
Por vezes, para quem a escuta pela primeira vez, não é fácil gostar, exige um maior número de audições, e então consegue-se apreciar o talento, a riqueza da interpretação.
Para muitos foi a maior “Adriana Lecouvreur”.
Magda Olivero, que nasceu em 1910, estreou-se em 1932 numa emissão radiofónica em Turim, e daí para todos os principais palcos italianos durante uma década. Em 1941 casou-se e retirou-se.Voltou mais tarde exactamente para cantar a “Adriana”, e só cantará no MET em 1975 na “Tosca”. Tinha 65 anos!
As suas últimas aparições em palco datam de 1981, com “La Voix Humaine” de Poulenc.
Parabéns, Magda Olivero!
10 comentários:
Caro José,
eu tenho essa Tosca do MET na qual, após o "Vissi d'arte", o teatro vem abaixo. Fantástico. Possuo ainda uma outra gravação ao vivo desta ópera que é absolutamente electrizante: Magda Olivero, Flaviano Labò e Tito Gobbi na Arena de Verona em 1962 sob a direcção de Oliviero De Fabritiis. Um dos momentos que melhor encapsula a arte de Olivero ocorre após o fuzilamento de Cavaradossi quando Tosca lança o "Ecco un artista!". Além da convicção dramática que o soprano coloca na frase, toda a emissão é algo declamada conferindo-lhe uma enorme teatralidade que nem sempre transparece-se nesta forma de teatro musicado que é a ópera.
Caro José,
Magda Olivero foi de facto uma grande artista, duma escola hoje infelizmente já extinta.
Neste mesmo ano celebraremos também, se Deus quiser, o centenário de Giulietta Simionato em Maio. Agradeço que não deixe passar esta efeméride em branco.
Bernardo
Peço desculpa de utilizar este espaço não para comentar - os meus conhecimentos são muito parcos... - mas para pedir um conselho: gostava de adquirir umas boas peças clássicas. Qual, do seu ponto de vista, a editora actual com mais qualidade? Continua a Deutsch Gramophone a liderar a qualidade? Ou a Naxos, ou a Erato, sobressaem?
Agradecido.
Caro Jorge
Julgo ser quase consensual que a DG lidera incontestavelmente.
A Naxos, de excelente qualidade, procura um repertório diferente, obras menos divulgadas, tal como a Erato.
A Arthaus, que há anos comprou a TDK, apresenta no seu catálogo algumas coisas interessantes.
Depende do gosto.
Comemorar um século de vida é um facto extraordinário.
E temos duas grandes que o fazem este ano! Oxalá.
José Quintela Soares,
muito obrigado pelo esclarecimento sobre as editoras.
E parabéns pelo excelente blogue, do qual sou atento seguidor. Para aprender.
Jorge
José Quintela Soares,
apelo, de novo, para a sua bondade, e faço novo pedido de ajuda, ainda sobre as editoras de música clássica: quais as discotecas melhor apetrechadas que disponibilizam os CDs das editoras que recomenda?
Em tempos, quando ia a Lisboa, frequentava a Valentim de Carvalho... Mas, segundo creio, já fechou as portas...
Mais uma vez, muito obrigado!
Caro Jorge
Em qualquer "FNAC", ou no espaço dedicado à clássica no "El Corte Inglez".
Um abraço.
José Quintela Soares,
de novo os meus agradecimentos.
Sem querer abusar da sua paciência, gostaria de pedir-lhe novo favor: pode indicar-me o nome e a localização de alguma empresa especializada em aparelhagens de boa qualidade (mas com preços módicos...), onde possa adquirir um sistema de HI FI para poder usufruir da boa música clássica?
Desculpe mais esta maçada...
Muito obrigado pela paciência!
Preços módicos...em qualquer "Vorten", "Media Mkt"...
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