No último ano da sua vida (1791), Mozart compôs duas óperas.
“La Clemenza di Tito”, num estilo festivo à velha maneira tradicional italiana, e “A Flauta Mágica”, escrita para um teatro popular dos arrabaldes de Viena.
Esta última é unanimemente considerada a maior obra teatral de Mozart, e o alicerce de toda a ópera alemã subsequente. Embora idealizada para não ser mais do que uma peça cómica com árias e um grande papel para “Papageno”, papel em que poderia inserir uma imensidade de improvisações cómicas e conversas com a assistência no velho estilo arlequinesco, a ópera foi-se desenvolvendo até atingir uma espécie de moralidade do mais profundo significado ético.
Muitos consideram que é a única obra de Mozart em que ele atingiu verdadeira sublimidade.
Discordo.
Por “razões” expressas em posts anteriores.
Das inúmeras gravações de “A Flauta Mágica” em cd, destaco uma que me parece extraordinária: Nicolai Gedda, Gundula Janowitz, Lucia Popp e um fenomenal Walter Berry em “Papageno”, com Otto Klemperer a dirigir a orquestra, uma gravação de 1964, absolutamente imperdível.
Em dvd, James Levine à frente da Metropolitan, numa encenação com Kathleen Battle, Luciana Serra, Francisco Araiza e Manfred Hemm. Não atingindo o nível da gravação proposta em cd, tem ainda assim, muito boa qualidade.
É exactamente o “Papageno” de Manfred Hemm que vamos ver e escutar.
E assim termino este pequeno “olhar” sobre as óperas de Mozart.
“La Clemenza di Tito”, num estilo festivo à velha maneira tradicional italiana, e “A Flauta Mágica”, escrita para um teatro popular dos arrabaldes de Viena.
Esta última é unanimemente considerada a maior obra teatral de Mozart, e o alicerce de toda a ópera alemã subsequente. Embora idealizada para não ser mais do que uma peça cómica com árias e um grande papel para “Papageno”, papel em que poderia inserir uma imensidade de improvisações cómicas e conversas com a assistência no velho estilo arlequinesco, a ópera foi-se desenvolvendo até atingir uma espécie de moralidade do mais profundo significado ético.
Muitos consideram que é a única obra de Mozart em que ele atingiu verdadeira sublimidade.
Discordo.
Por “razões” expressas em posts anteriores.
Das inúmeras gravações de “A Flauta Mágica” em cd, destaco uma que me parece extraordinária: Nicolai Gedda, Gundula Janowitz, Lucia Popp e um fenomenal Walter Berry em “Papageno”, com Otto Klemperer a dirigir a orquestra, uma gravação de 1964, absolutamente imperdível.
Em dvd, James Levine à frente da Metropolitan, numa encenação com Kathleen Battle, Luciana Serra, Francisco Araiza e Manfred Hemm. Não atingindo o nível da gravação proposta em cd, tem ainda assim, muito boa qualidade.
É exactamente o “Papageno” de Manfred Hemm que vamos ver e escutar.
E assim termino este pequeno “olhar” sobre as óperas de Mozart.