segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mercedes Capsir


Ninguém a recorda, e poucos conhecem.
Mas na sua época, Mercedes Capsir (1895-1969) foi uma grande figura da Ópera, um soprano coloratura de elevado gabarito, requisitada pelos grandes teatros europeus.
Nascida em Barcelona, estreou-se aos 18 anos na Gilda do Rigoletto, e em 1916 aparece pela primeira vez no Liceo, no Real de Madrid e no nosso S.Carlos. Sempre nesse papel verdiano.
Em 1928 gravou uma Lucia, uma Traviata, o Rigoletto e um Barbeiro de Sevilha.
Desconheço, lamentavelmente, se é possível encontrar alguma dessas históricas gravações.
O que aqui deixo é a capa de um programa de 1927, do Coliseu dos Recreios, com o destaque natural dado a uma grande cantora.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Facetas...

Quando uma cantora de ópera é, em simultâneo, espia, a carreira lírica compromete-se seriamente. Não, não estou a divagar.
Foi o caso concreto do “mezzo” inglês Margery Booth (1905 - ?)
Estreou-se no Covent Garden em 1936, mas casou com um alemão e foi viver para Berlim, onde cantou na Ópera da cidade. Com a guerra, foi instruída para obter informações junto dos prisioneiros ingleses, mas a cantora aproveitou a ocasião para fazer contra-espionagem.

Mais apreciada por isso do que propriamente recordada como cantora.

sábado, 4 de setembro de 2010

Desconfio...

Placido Domingo no "Rigoletto".
Não como "Duca"...não como tenor.
Como barítono. No papel que dá nome à ópera.

Hoje, na RTP 2.

Desconfio...
Locations of visitors to this page