“Refugio-me entre as flores depois do trabalho, para pensar na música”.
E por Goya.
“As pinturas negras, os caprichos, os desastres de guerra, comovem-me”.
E sempre aprendeu com os mais velhos, desde jovem.
Toscanini, Bruno Walter, Furtwangler. Todos o fascinavam.
Um cancro diagnosticado, levou-o a “despedir-se” em Salzburgo com um monumental “Requiem” de Verdi na Páscoa de 2002. Pensou que seria a última obra que regia.
Não foi. Sobreviveu a várias cirurgias e reapareceu.
O “maior” da sua geração, agora com 75 anos, foi regente do Scala, da Filarmónica de Viena, e substituiu Karajan à frente da Filarmónica de Berlim entre 1989 e 2002. Só….
Claudio Abbado.