Os "Tivoli Gardens" em Copenhaga estavam repletos, para o recital de Villazon.
Lugares a preços exorbitantes, mas esgotados.
Villazon interpretou três canções, com muitas dificuldades e quase apupos, decidindo retirar-se do palco sete minutos depois de ter começado o concerto.
Há dois meses, em Munique, o "espectáculo" foi idêntico.
Villazon luta arduamente para debelar as sequelas de um polipo vocal que lhe foi retirado há 2 anos. Mas a verdade é que nunca voltou a cantar como anteriormente. E o público começa a cansar-se dos sucessivos cancelamentos e saídas rápidas dos palcos.
Denota falta de respeito. Assume até contornos de burla.
Se não tem condições, não canta. Simples.
2 comentários:
É uma pena. Nunca fui verdadeiramente fã dele, mas o que lhe está a acontecer é muito mau.
Caro José,
sempre considerei que Villazon tendia a forçar o seu belíssimo instrumento numa histrionia pouco salutar. Malogradamente, os meus receios provaram não serem infundados.
Em Março do presente ano, o tenor havia regressado, com relativo sucesso, aos palcos interpretando o Nemorino em Viena. Desde então, confesso ter-lhe perdido algo o rasto.
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