segunda-feira, 26 de março de 2007

Christa Ludwig


Sendo o pai tenor e a mãe contralto, que destino estaria reservado à jovem Christa?
Eugenie Besalla-Ludwig, a mãe, chegou a ser primeira figura na Ópera de Aachen, no período em que Karajan era o maestro residente, e foi com ela que Christa Ludwig estudou.
Este excepcional “mezzo”, que nasceu em 1928 na Alemanha, foi soberba em recitais de “lieder”, na ópera, no oratório. Ouvi-la em Schubert, Schumann, Weber ou Mahler é divinal. Foi, enfim, uma figura gigantesca e incontornável.
Foi contratada pela ópera de Viena em 1955, onde permaneceu mais de 30 anos.
Cantou em Salzburgo de 1954 a 1981, e no MET de Nova York durante quarenta anos.
Só uma grande cantora permaneceria décadas nestes palcos.
Disse e escreveu em muitas ocasiões que a sua carreira foi decisivamente marcada por três maestros: Bohm, Karajan e Bernstein.
É hoje uma reconhecida e procurada professora de canto

1 comentário:

Anónimo disse...

O maior meio-soprano de todo o século XX. Autora de uma auto-biografia que é um modelo , superior a qualquer outra no género. Tive o privilégio de a ver na intimidade de um concerto para uma audiência de cerca de 150 pessoas, entre elas Tereza Berganza e Iliana Cotrubas, num recital de "lied" em Macau aquando do Festival de Música de 1990. Quando terminou "Morgen" de R. Strauss a audiência estava tão inebriada que foi preciso a cantora fazer sinal que a música tinha acabado.
Raul Andrade Pissarra

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