Violeta Urmana.
Começou como “mezzo”, passou a “soprano”.
Já cantou Wagner, Verdi, Puccini, Ponchielli, Richard Strauss. E outros.
Mas não é uma "primeira figura". Longe disso.
Numa entrevista recente, afirmou:
“Não faço efeitos especiais para a galeria. Mesmo que isso signifique não seguir as pisadas de algumas grandes divas, como a Callas, que algumas vezes modificava notas para brilhar, sem acrescentar nada à partitura. Não é justo nem bonito.
Creio que o critério para reconhecer o bom canto nos nossos dias, não pode ser feito em relação com o passado. O gosto mudou, e não nos podemos basear apenas nos discos.”
Polémico, no mínimo.
Começou como “mezzo”, passou a “soprano”.
Já cantou Wagner, Verdi, Puccini, Ponchielli, Richard Strauss. E outros.
Mas não é uma "primeira figura". Longe disso.
Numa entrevista recente, afirmou:
“Não faço efeitos especiais para a galeria. Mesmo que isso signifique não seguir as pisadas de algumas grandes divas, como a Callas, que algumas vezes modificava notas para brilhar, sem acrescentar nada à partitura. Não é justo nem bonito.
Creio que o critério para reconhecer o bom canto nos nossos dias, não pode ser feito em relação com o passado. O gosto mudou, e não nos podemos basear apenas nos discos.”
Polémico, no mínimo.
3 comentários:
Não me parece que tenha sido o gosto a mudar, mas sim o nível geral dos intérpretes. Esse, claramente diminuiu. O bom canto é, ou pelo menos deve ser, intemporal, pese embora questões estilísticas. Os discos de referência e não só estão aí para o provar, a esmagadora maioria deles sem o aparato técnico e tecnológico dos actuais. A sra. Urmana é uma belíssima intérprete, disso não haja dúvida. Agora, pretender passar um pano sobre décadas, séculos da história do canto, soa-me a falta de bom senso. Pelo menos, é o que eu depreendo. O que é que lhe parece, caro José?
Caro Hugo
Concordo inteiramente consigo.
Compreendo que Urmana não queira ser comparada com as grandes cantoras do passado...mas não pelos motivos apontados.
E evidentemente que o gosto não mudou, exceptuando o de alguns encenadores, mas uma Voz é, e será sempre, algo que distingue as grandes cantoras das outras, onde naturalmente Urmana se sente colocada.
Um abraço.
Caro José quintela Soares!
A história/passado seja qual for a Arte nunca morre ou é esquecida, porque ela permanece sempre como uma referência para os tempos presentes.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
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