segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Joan Sutherland


“La Stupenda”.
Assim ficou e é conhecida a grande Joan Sutherland (nasceu em 1926, na Austrália), um dos maiores sopranos “colloratura”de sempre, uma voz inconfundível, com milhões de admiradores em todo o mundo.
Estreou-se em “Dido and Aeneas” em 1952 no seu país, e na Europa com “A Flauta Mágica” em Londres, no mesmo ano. E ainda nesse ano, cantou a “Norma” (no papel de Clotilde) com Callas no principal papel.
Depois, foram muitos anos de sucesso estrondoso, nomeadamente com Donizetti e Bellini, sendo extraordinárias a sua “Lucia di Lammermoor” ou a sua “Norma”.
A partir dos anos 70, e naturalmente, foi espaçando as suas aparições, e fez a sua despedida dos palcos, com 64 anos, nos “Huguenotes”.
Perguntaram-lhe há pouco tempo quais os seus cantores preferidos, respondendo que, em primeiro lugar, Kirsten Flagstad sem qualquer dúvida e logo depois Nicolai Ghiaurov, nos seus primórdios.
Inúmeras são as gravações que nos deixou, e é difícil fazer uma selecção, porque qualquer delas é fantástica.
Vamos ouvi-la na “Lucia”. Sem comentários.

4 comentários:

Carlos Faria disse...

Ainda não vi o vídeo do post mas perante esta senhora dobro-me humildemente e reconheço ser talvez a voz que mais admiro. Pena que o seu auge não tenha sido no momento das melhores técnicas de gravação e que eu então fosse demasiado jovem para só a ter conhecido depois de se ter retirado dos palcos. Uma prova de que o melhor não é o mais divulgado pelos ocs generalistas. Foi ela que me fez amar a Norma

teresamaremar disse...

Para mim, que nada sei, também é, desde sempre, quem mais me agrada.

Teresa disse...

Olá José!
Como podia eu deixar de comentar este post?
Para mim Dame Joan Sutherland é a maior e mais completa de todas, um autêntico milagre, e o meu amigo bem o sabe.
Um beijo.

hora tardia disse...

posso subscrever a T.M.?



subscrevi.





boa noite. cinéfilo.

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