Pouco de fala dele em Portugal, mesmo no mundo da lírica. Como se fosse um caso banal, ou com pouca importância.
José Fardilha, que nasceu em Lisboa em 1956, é indiscutivelmente o único barítono português com alguma projecção no exterior.
Só em 2007, Fardilha cantou o Leporello do “Don Giovanni” em Amesterdão e Trieste, e o Malatesta do “Don Pasquale” também em Trieste.
Alguém soube, ou falou disso, no nosso país?
Estudou com Cristina de Castro, tendo ingressado posteriormente no coro do Teatro de S.Carlos. Nos primeiros anos da década de 80 assumiu pequenos papéis, que lhe foram granjeando admiração pela sua bela voz. A tal ponto, que é convidado para cantar em diversas companhias italianas e alemãs. E por lá ficou, sendo presença constante no La Scala.
Juntamente com o soprano Elisabete Matos, forma a dupla mais consagrada, diria a única, de cantores portugueses no estrangeiro.
Fardilha tem cantado sob a direcção dos maiores maestros, como Abbado, apenas como exemplo.
Para um cantor português, seria caso para uma bem maior divulgação.
Mas nasceu neste país…
José Fardilha, que nasceu em Lisboa em 1956, é indiscutivelmente o único barítono português com alguma projecção no exterior.
Só em 2007, Fardilha cantou o Leporello do “Don Giovanni” em Amesterdão e Trieste, e o Malatesta do “Don Pasquale” também em Trieste.
Alguém soube, ou falou disso, no nosso país?
Estudou com Cristina de Castro, tendo ingressado posteriormente no coro do Teatro de S.Carlos. Nos primeiros anos da década de 80 assumiu pequenos papéis, que lhe foram granjeando admiração pela sua bela voz. A tal ponto, que é convidado para cantar em diversas companhias italianas e alemãs. E por lá ficou, sendo presença constante no La Scala.
Juntamente com o soprano Elisabete Matos, forma a dupla mais consagrada, diria a única, de cantores portugueses no estrangeiro.
Fardilha tem cantado sob a direcção dos maiores maestros, como Abbado, apenas como exemplo.
Para um cantor português, seria caso para uma bem maior divulgação.
Mas nasceu neste país…
10 comentários:
Obrigada pelo seu arranque bem escolhido acerca das vozes dos nossos cantores portugueses!Ouvi o barítono José Fardilha no Coliseu do Porto ao vivo pela primeira vez e gostei imenso da sua interpretação mozartiana na ária de Figaro do 4º Acto das Bodas.Já a ária do Conde de Luna de "Il Trovatore" de Verdi foi menos feliz mas não deixa de ser um óptimo cantor só por causa desse pequeno percalço. Gostaria de sugerir alguns nomes de vozes portuguesas, aceita?
Ouvir falar dele já ouvi na Antena 2, ouvi-lo é que nunca! E parece que não é fácil um vídeo ou uma faixa sonora, porque nesse caso, acredito que não resistiria em colocar aqui para nós termos o prazer de conhecer essa voz. Mas quando descobrir um sítio onde eu possa ouvi-lo, informe por favor, que o escutarei de imediato.
Caro anónimo
Obrigado pelo seu comentário.
O "arranque" não foi feito com Fardilha...Antes dele, já falei aqui, pelo menos, de Ana Ferraz, Elisabete Matos e Tomaz Alcaide.
Mas claro que fico a aguardar as suas sugestões.
Já tenho alguns nomes em "carteira"...
Um abraço
Caro geocrusoe
De facto, video foi árduo e quase impossível...
Mas estarei atento e informá-lo-ei.
Um abraço
Aqui envio alguns nomes da nova e da antiga geração - muitos deles ainda no activo, felizmente - pois eles influenciaram e muito os novos valores de hoje : Elsa Saque (que continua a encantar com a sua voz de puro soprano lírico e com a sua inteligência interpretativa com o lançamento de 4 CDS dedicados à Música Portuguesa), Jorge Vaz de Carvalho, Fernando Serafim, Ana Paula Russo e mais recentemente Ana Ferraz, Luís Rodrigues, Mário Alves, Paulo Ferreira (1º Prémio Tenor Lirico Spinto Concurso Luisa Todi 2007) e mais nomes enviarei, se me permite a invasão.
Caro anónimo
Obrigado pelas sugestões.
Na verdade, alguns dos nomes já estavam na minha mente.
Sinta-se perfeitamente à vontade para enviar o que entender.
A Ópera merece!
Um abraço
olá josé quintela soares!
aqui está um nome perfeitamente desconhecido para nós, mas que registamos.
aqui em casa a ópera é território da Paula e a música barroca uma das minhas paixões (as "aulas" foram dados pelo programa "Em Órbita" quando ele regessou em meados de setenta, era eu miúdo e apaixonei-me perdidamente pelos seus intérpretes e compositores.
Já a E.Matos é na verdade uma grande soprano, ainda hoje falamos aqui em casa de um recital dela na Aula Magna que eu perdi e a Paula assitiu, simplesmente fenomenal.
abraço cinéfilo
rui luís lima
A Elisabete Matos vai estar dia 16 no CCB, CONCERTO DE VERÃO RTP 50 ANOS, transmitido presumo que em directo na Antena2 e RTP1.
Ainda na Antena2, no mesmo dia 16,
19h00, o programa MEZZA-VOCE faz
Homenagem a Maria Callas.
Inclui,
Bellini
Excertos do 1º Acto da ópera Norma * Maria Callas (S). Franco Corelli (T). Christa Ludwig (MS). Nicola Zaccaria (B). Piero de Palma (T). Edda Vincenzi (S).
Coro e Orq. do Teatro alla Scala.
Dir. Tullio Serafin
Puccini
2º Acto da ópera Tosca * Maria Callas (S). Tito Gobbi (BT). Giuseppe di Stefano (T). Angelo Mercurialli (B). Dario Caselli (T). Vittore Veneziani (B).
Coro e Orq. do Teatro alla Scala.
Dir. Victor de Sabata
Verdi
3º Acto da ópera La Traviata * Maria Callas (S). Alfredo Kraus (T). Mario Sereni (BT). Maria Cristina de Castro (S). Laura Zanini (MS). Álvaro Malta (BT). Manuel Leitão (BT). Alessandro Madalena (B). Piero de Palma (T). Vito Susca (B).
Coro e Orq. do Teatro Nac. de São Carlos.
Dir. Franco Ghione
Bem... vejo que agora todos os blogs cá do amigo têm boa música... uma ideia boa, embora por vezes interfira com a rádio on-line que por norma escuto enquanto navego. Nada que não se resolva e parabéns pelas selecções musicais.
Neste momento acabei de assistir no canal Mezzo a uma representação de "Turandot" em Pequim, dirigida por Zubin Mehta, na qual participou José Fardilha. Produção soberba!
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