sábado, 29 de setembro de 2007

Rita Streich


Rita Streich (1920-1987) foi um dos maiores sopranos “coloratura” da segunda metade do século passado.
Soprano “coloratura” significa que ornamenta o canto, de uma forma rápida, especialmente nos agudos. É aquilo a que se costuma chamar o canto “rouxinol”.
Russa, cresceu e viveu na Alemanha, tendo-se estreado durante a II Guerra Mundial no papel de Zerbinetta da ópera “Ariadne auf Axos”, de Strauss. E permanecerá em Berlim até 1952, quando surgem os convites para o La Scala, Bayreuth, Convent Garden, Salzburgo e Viena, isto é, para os grandes palcos europeus da Ópera.
E dado o seu tipo especial de voz, os seus sucessos foram tremendos nas operetas mais conhecidas.
Vamos ouvir Rita Streich em Donizetti.









2 comentários:

MCA disse...

A propósito de coloratura, acabo de receber de presente o novo disco da Bartoli. O meu professor de canto falou-me ontem da maravilhosa interpretação da "Casta Diva" e eu fui logo ouvir essa que é, desde a infância, uma das minha árias favoritas. Uma surpresa e um deslumbramento é só o que posso dizer: Diferente de todas as que conheço e até diferente da Bartoli mais habitual: o ataque inicial, de uma doçura extrema, é de arrepiar; a cadência final(tradicionalmente muito ornamentada) é simples e suave. Vale a pena ir a correr à discoteca mais próxima só para ouvir esta maravilha.

José Quintela Soares disse...

Acho que fui dos primeiros a comprar, no dia em que saiu, porque a Bartoli é única.
Como tenho todos os cd dela, é interessante revisitar gravações já com alguns anos, e apreciar não sóa a voz, mas também a interpretação. E também a escolha com critério que a cantora faz. Não canta o fácil, canta aquilo de que gosta, e que muitas vezes está esquecido.
Este último, por exemplo, é uma homenagem a Maria Malibran. Alguém se lembra da grande Malibran?

Obrigado pelo comentário.

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