A Ópera, em Portugal, é parente pobre em pobre divulgação Cultural.
E não basta justificar a situação com o facto de sermos um país pequeno. Há quem seja do mesmo tamanho e até menor, e tenha uma actividade lírica a anos-luz da nossa.
Elisabete Matos é a cantora portuguesa de maior destaque desde há anos. Placido Domingo “descobriu-a”, lançou-a, e Espanha soube aproveitá-la. A Europa conhece-a.
Não é uma primeira figura, ou uma “diva”, mas é uma excelente cantora, e anda há dez anos a mostrar o seu talento pelos palcos mais importantes da lírica.
E em Portugal? Se perguntarem, por amostragem, a cem portugueses, quem é Elisabete Matos, quantos a conhecerão? Quem terá uma das suas gravações em cd ou dvd? Quem a viu em algum programa de televisão? Quantas vezes cantou em S.Carlos ou em outro qualquer palco luso?
A condecoração de Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, é importante, mas em nada contribuiu para a divulgação, entre nós, desta cantora portuguesa, que “nuestros hermanos” tão bem conhecem, tendo sido “capa” da última “Opera Actual”.
Que “vil tristeza”….
E não basta justificar a situação com o facto de sermos um país pequeno. Há quem seja do mesmo tamanho e até menor, e tenha uma actividade lírica a anos-luz da nossa.
Elisabete Matos é a cantora portuguesa de maior destaque desde há anos. Placido Domingo “descobriu-a”, lançou-a, e Espanha soube aproveitá-la. A Europa conhece-a.
Não é uma primeira figura, ou uma “diva”, mas é uma excelente cantora, e anda há dez anos a mostrar o seu talento pelos palcos mais importantes da lírica.
E em Portugal? Se perguntarem, por amostragem, a cem portugueses, quem é Elisabete Matos, quantos a conhecerão? Quem terá uma das suas gravações em cd ou dvd? Quem a viu em algum programa de televisão? Quantas vezes cantou em S.Carlos ou em outro qualquer palco luso?
A condecoração de Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, é importante, mas em nada contribuiu para a divulgação, entre nós, desta cantora portuguesa, que “nuestros hermanos” tão bem conhecem, tendo sido “capa” da última “Opera Actual”.
Que “vil tristeza”….
8 comentários:
Também eu não sabia quem era Elisabete Matos.
Vale-lhe e vale-nos as pessoas como tu. Obrigada.
Não está entre as minhas preferidas mas essa é uma opinião estritamente pessoal que não põe em causa as extraordinárias qualidades vocais desta cantora. Infelizmente cá não a conhecem e lá fora pensam que é espanhola. Os espanhóis não negam, fazem eles bem. Mérito dos espanhóis, demérito nosso. Cada povo tem os políticos que merece. E perde os artistas que não merece.
É verdade. E a Opera Actual ainda tem a distinta lata de lhe chamar luso-espanhola. Só ao estalo!
Vi-a no Trovador (um erro) e na Alece do Falstaff (muito bem). Faz parte da célebre Gala de Verdi em Parma, onde está a nata do canto lírico italiano, aquando do centenário, o que a credita como um soprano verdiano.
Raul
Caro Jose Quintela,
Tomei aliberdade de publicar o seu excelente comentário no Somos Portugueses
http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=711
veio a calhar, uma vez que a Tosca sobe ao palco no S. Carlos...com Elisabete matos no papel de tosca...não é morena mas transmite muito bem o temperamento de Tosca
Só é pena é não ter o prazer de chegar a ver nesta vida Angela Gheorghiu e Alagna em Portugal
bem haja
Caro Leonidas
Fico muito grato pela publicação no "Somos Portugueses" deste pequeno comentário.
Eu já tive a sorte de ver a Gheorghiu "ao vivo" na Gulbenkian, num recital inesquecível.
Um abraço
Elisabete Matos virá em 2011 ao Municipal de Santiago de Chile para cantar a "Tosca" (Puccini) em Maio. Será que é a artista ideal para esse célebre papel? Deixa-nos dúvidas!
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