É uma deusa em Inglaterra, venerada por gerações, e com razão.
Contralto, Janet Baker (nasceu em 1933) é uma intérprete sublime das óperas de Britten, que a celebrizou, a que acrescenta uma carreira notável no “lieder”. E na ópera barroca, meus senhores, é “só” …única.
Handel, Purcell, Monteverdi, Cavalli e Gluck dificilmente tiveram, têm ou terão intérprete como ela, de uma intensidade dramática absoluta, aliada a uma voz difícil de adjectivar.
Esta grande cantora não tem a auréola de popularidade que muitas outras, de bem menor qualidade, alcançaram, e tal deve-se a nunca ter transigido com um repertório mais “popular” ou “acessível”. Nesse aspecto, assemelha-se à grande Cecilia Bartoli.
Aconselho que escutem qualquer gravação de Janet Baker. Qualquer.
Mas “Ariodante”, “Dido e Eneias”, “Orfeu e Eurídice” e “Giulio Cesare” são, na minha opinião, pontos muito altos de uma longa e brilhante carreira.
E se não quiserem óperas completas, há um cd da EMI, da série “The Very Best of”, que aconselho vivamente.
Janet Baker.
Contralto, Janet Baker (nasceu em 1933) é uma intérprete sublime das óperas de Britten, que a celebrizou, a que acrescenta uma carreira notável no “lieder”. E na ópera barroca, meus senhores, é “só” …única.
Handel, Purcell, Monteverdi, Cavalli e Gluck dificilmente tiveram, têm ou terão intérprete como ela, de uma intensidade dramática absoluta, aliada a uma voz difícil de adjectivar.
Esta grande cantora não tem a auréola de popularidade que muitas outras, de bem menor qualidade, alcançaram, e tal deve-se a nunca ter transigido com um repertório mais “popular” ou “acessível”. Nesse aspecto, assemelha-se à grande Cecilia Bartoli.
Aconselho que escutem qualquer gravação de Janet Baker. Qualquer.
Mas “Ariodante”, “Dido e Eneias”, “Orfeu e Eurídice” e “Giulio Cesare” são, na minha opinião, pontos muito altos de uma longa e brilhante carreira.
E se não quiserem óperas completas, há um cd da EMI, da série “The Very Best of”, que aconselho vivamente.
Janet Baker.
Incontornável.
5 comentários:
Apesar da más qualidade de som do vídeo (pelo menos na recepção no meu PC), sem dúvida que a voz de Janet Baker se adequa a este Orfeu de Gluck como o conheço e é esta a área que mais gosto da única ópera dele que eu conheço relativamente bem.
Mas aproveito para apresentar uma questão que me intriga neste Orfeu, ele foi sempre cantado por um contralto ou no passado houve alguma tradição de ser cantado por um contratenor ou outra voz masculina?
Esta personagem não é um adolescente como o Cavaleiro da Rosa ou o Querubino, ainda andróginos, pelo que sempre achei estranho uma interpretação feminina neste Orfeu.
Caro geocrusoe
Há duas versões desta ópera, a italiana e a francesa.
na primeira, o papel foi escrito para um "alto castrato", enquanto na francesa era um tenor que cantava.
Só em 1773, Gluck fez uma revisão da ópera, e adaptou o papel a um contralto, porque ia ser representada em Paris, e aí, a voz de "castrato" era conseiderada ridícula.
Tem razão, pois, caro amigo.
E obrigado pelo seu comentário.
E para quando mais cantores portugueses? Espero que não tenha abandonado a ideia. Fico à espera de mais vozes portuguesas pois sou fã do seu Blog.
Não podia estar mais de acordo..Parabéns pelo tema.. Um abraço, ell
Nunca gostei do timbre desta cantora.
Raul
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