Não houve qualquer escândalo.
A bem montada campanha publicitária suscitara muita curiosidade, mas não passou disso.
“Salome” foi bem cantada, Francesca Patanè muito bem, numa interpretação sempre difícil para uma cantora, uma vez que a orquestra não lhe facilita muito a tarefa, seguindo o que Richard Strauss escreveu, o que obriga quem canta a balancear a voz e o som dos instrumentos, nesta ópera em especial. E nunca se despiu integralmente.
Foi igualmente a estreia em Roma do barítono americano, de origem iraniana, Annoshah Goleshorky, e há que registar uma excelente interpretação do tenor alemão Reiner Goldberg.
Ou seja, não será certamente uma “Salome” que ficará na História, a não ser pela máquina publicitária que a anunciou.
No final, o público brindou o elenco com oito minutos de aplausos, o que não é significativo, e demonstra mesmo alguma insatisfação.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
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