Estreada em Bayreuth em 1876, “Siegfried” é a terceira ópera da Tetralogia.
E voltamos claramente a ter a tónica dominante no trabalho orquestral, absolutamente espantoso.
Será interessante recordar que Bayreuth é igualmente inovador em alguns aspectos até então “clássicos”, como por exemplo, foi lá que pela primeira vez as luzes do auditório se apagaram durante as récitas. Foi também lá que os espectadores que chegavam atrasados não se sentaram nos seus lugares como até então. Ou seja, ir à ópera como se ia beber um café depois do jantar…deixou de ser possível.
Tudo isto, que ao princípio causou estranheza e até repúdio nas assistências tradicionalistas, teve por outro lado o condão de atrair à lírica um público novo, mais interessado no que iria ver e ouvir no espectáculo, do que propriamente nos intervalos…
Mas voltemos a “Siegfried”.
Contrariamente ao que fizera na “Valquíria”, Wagner escreveu cada um dos actos de cada vez, só passando ao seguinte quando o anterior já estava completamente pronto.
E uma curiosidade: quando escrevia o segundo acto, o compositor interrompeu o seu trabalho por dificuldades financeiras, que só depois de ultrapassadas permitiram o regresso à obra.
E se os dois primeiros actos continuam o estilo do “Ouro do Reno” e da “Valquíria”, o terceiro, já composto depois dos “Mestres”, denota uma nova flexibilidade e maturidade por parte de Wagner.
Papel de tremenda dificuldade para o tenor que interpreta “Siegfried”, que está bem perto de quatro horas em cena.
Pessoalmente, gosto muito de um tenor não muito conhecido nos dias de hoje, que cantou “Siegfried”. Trata-se de Wolfgang Windgassen, que teve a acompanhá-lo, em gravações, duas “Brunnhilde” de respeito, Birgit Nilsson e Astrid Varnay.
Ambas as gravações em Bayreuth.
Para se perceber bem a riqueza orquestral desta ópera, proponho, num documento histórico, como Toscanini abordava “Siegfried”.
E voltamos claramente a ter a tónica dominante no trabalho orquestral, absolutamente espantoso.
Será interessante recordar que Bayreuth é igualmente inovador em alguns aspectos até então “clássicos”, como por exemplo, foi lá que pela primeira vez as luzes do auditório se apagaram durante as récitas. Foi também lá que os espectadores que chegavam atrasados não se sentaram nos seus lugares como até então. Ou seja, ir à ópera como se ia beber um café depois do jantar…deixou de ser possível.
Tudo isto, que ao princípio causou estranheza e até repúdio nas assistências tradicionalistas, teve por outro lado o condão de atrair à lírica um público novo, mais interessado no que iria ver e ouvir no espectáculo, do que propriamente nos intervalos…
Mas voltemos a “Siegfried”.
Contrariamente ao que fizera na “Valquíria”, Wagner escreveu cada um dos actos de cada vez, só passando ao seguinte quando o anterior já estava completamente pronto.
E uma curiosidade: quando escrevia o segundo acto, o compositor interrompeu o seu trabalho por dificuldades financeiras, que só depois de ultrapassadas permitiram o regresso à obra.
E se os dois primeiros actos continuam o estilo do “Ouro do Reno” e da “Valquíria”, o terceiro, já composto depois dos “Mestres”, denota uma nova flexibilidade e maturidade por parte de Wagner.
Papel de tremenda dificuldade para o tenor que interpreta “Siegfried”, que está bem perto de quatro horas em cena.
Pessoalmente, gosto muito de um tenor não muito conhecido nos dias de hoje, que cantou “Siegfried”. Trata-se de Wolfgang Windgassen, que teve a acompanhá-lo, em gravações, duas “Brunnhilde” de respeito, Birgit Nilsson e Astrid Varnay.
Ambas as gravações em Bayreuth.
Para se perceber bem a riqueza orquestral desta ópera, proponho, num documento histórico, como Toscanini abordava “Siegfried”.
2 comentários:
A Vontade de Poder de Nietzsche tem em Siegfried o herói esperado, o que enfrenta o medo. Mas Siegfried é também muito do bom selvagem de Rousseau.
Há uma força imensa na música alemã (a trindade Bach, Beethoven e Wagner é enérgica e poderosa, cabalística, teosófica) Wagner é essa força, no apelo da Pátria e do herói.
Numa escolha entre o poder e o amor, Wagner apresenta o ideal de homem novo, herói puro e inocente, que faz a sua própria aprendizagem regido pelo princípio do bem.
Lindo, belo, maravilhoso e sinto sempre a humidade e a brisa da floresta na minha pele quando ouço esta floresta!
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