Lembro-me, quando era petiz e a Ópera começava a interessar-me, de ouvir o meu Avô dizer que Caruso era o melhor tenor de sempre.
Habituei-me a ouvi-lo num velhinho disco de 78 rotações, só gravado de um dos lados, mas que já tinha sido ouvido tantas vezes, que de Caruso chegava uma voz distante.
Mas acreditei, até porque na altura não tinha qualquer termo de comparação.
Enrico Caruso (1873-1921), nasceu e morreu em Nápoles, e foi ele quem eternizou as “canções napolitanas” que hoje todos conhecemos, ao gravá-las, pela primeira vez, em disco.
Estreou-se em 1894, notabilizando-se em vários papéis, mas ficando mais conhecido pelo Canio de “Os Palhaços” e o Radamés da “Aida”.
Na sua época, foi o cantor que mais vezes atravessou o Atlântico, pois os contratos para os Estados Unidos não cessavam.
Muitos consideraram-no o melhor de sempre, com o agudo mais potente que algum tenor alguma vez dera.
Morreu novo, e tal facto ajudou certamente a construir o mito.
Para mim, e ouvindo os cd retirados dos seus discos, trabalhados em laboratório, ouso dizer que era um excelente tenor. Mas não o melhor. Nem na segunda posição…
Enrico Caruso. Um grande tenor.
Habituei-me a ouvi-lo num velhinho disco de 78 rotações, só gravado de um dos lados, mas que já tinha sido ouvido tantas vezes, que de Caruso chegava uma voz distante.
Mas acreditei, até porque na altura não tinha qualquer termo de comparação.
Enrico Caruso (1873-1921), nasceu e morreu em Nápoles, e foi ele quem eternizou as “canções napolitanas” que hoje todos conhecemos, ao gravá-las, pela primeira vez, em disco.
Estreou-se em 1894, notabilizando-se em vários papéis, mas ficando mais conhecido pelo Canio de “Os Palhaços” e o Radamés da “Aida”.
Na sua época, foi o cantor que mais vezes atravessou o Atlântico, pois os contratos para os Estados Unidos não cessavam.
Muitos consideraram-no o melhor de sempre, com o agudo mais potente que algum tenor alguma vez dera.
Morreu novo, e tal facto ajudou certamente a construir o mito.
Para mim, e ouvindo os cd retirados dos seus discos, trabalhados em laboratório, ouso dizer que era um excelente tenor. Mas não o melhor. Nem na segunda posição…
Enrico Caruso. Um grande tenor.
3 comentários:
Não precisa de publicar este comentário que apenas serve para lhe agradecer a sua simpatia... e informo que coloquei o "Opera Per Tutti" nos meus links por amor à música e porque adoro a informação que obtenho a partir do seu blog... apesar de ter o pc prestes a avariar, tentarei sempre visitá-lo daqui e por vezes, talvez mesmo pedir-lhe algum esclarecimento.
Um abraço aqui da ilha irmã.
Carlos Faria
meu avô tinha discos dele de 78 rotações. eu ouvia de vez em quando na casa dele. eu falei de uma obra do shoenberg no meu blog. beijos, pedrita
Olá pedrita
Eu li o seu post sobre Schoenberg no blogue, mas confesso que (oxalá não pareça blasfémia) que este compositor não faz parte dos meus eleitos.
Mas o seu texto estava bom.
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