“Li que fizemos a melhor “Bohème” da história do São Carlos”.
Esta frase foi dita por Christoph Dammann, director do Teatro, ao “Expresso”.
Rimos.
De quem escreveu algures essas palavras.
De Dammann, por ter acreditado nelas.
Ou dar-lhe jeito acreditar.
Bastaria lembrar…Beniamino Gigli, Gino Bechi, Giulio Neri e Penchi Levy em Abril de 1948…Rolando Panerai, Tancredi Pasero, Luigi Infantini e Rizzieri no ano seguinte…Tito Gobbi em 1953….Virginia Zeani em 57…Alfredo Kraus e Sesto Bruscantini em 1963….
Rimos.
domingo, 21 de junho de 2009
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6 comentários:
Caro José,
mesmo a Boheme dos anos 80 c/ a Cotrubas, não tendo sido memorável (apesar dela vir muito recomendada para o papel, naquela que se supunha ser à data a melhor intérprete), foi melhor do que esta.
Quanto à Tosca de Elizabete Matos, à qual Damman também se referiu como um espectáculo memorável, ficou aquém de anteriores produções, como a de Galina Savova ou a de Vincenzo Bello e Martina Arroyo (sem desprimor para a nossa soprano portuguesa!).
realmente dá vontade de rir! a la boheme foi incrivelmente mediocre. a soprano tinha uma voz medonha e o tenor era fraquissimo. a direcção foi aceitavel mas a encenação foi tristissima. enfim...tempos de crise, a todos os niveis.
Um director artístico que desconhece a história do teatro que dirige devia ser demitido de imediato pelo ministro responsável.
O problema é não termos ministro responsável...
Herr Dammann, Herr Dammmann, o senhor é um "inventivo" e resolveu pois reescrever a história do Teatro de S.Carlos...
Também à laia de informção... portas adentro...existe um estado de "levantamento"...a incompeténcia, a falta de qualidade...a qualidade péssima dos espectáculos (encenações miseráveis,cantores inenarráveis)...e, para cúmulo... a INCOMPETÊNCIA (técnica e de comportamento social, sim sim) de colaboradores convidados por ele (Herr Dammann, claro está...)
Saudações
O que dizer do sr. Dammann? O silêncio a declarações deste calibre talvez seja a melhor solução.
Acrescento récitas de 1979/80 com Elsa Saque, Franco Bonisolli, George Fortune, Alexander Malta, José de Freitas e Elaine Cormany.
E ainda:
Adriana Maliponte/Nicola Tagger/Gianni Raimondi/Enzo Sordello/Paolo Washington/Anna Gasparini/Giorgio Giorgetti - 1966
Adriana Maliponte/Veriano Luchetti/Franco Bordoni/Mario Rinaudo/Giorgio Giorgetti - 1970
Milena Dal Piva/Gianni Raimondi/Lorenzo Saccomani/Álvaro Malta/Leo Nucci/Giovanna Santelli - 1974
Impressões?
Caro José
Tentei ignorar a opinião do ainda director de S. Carlos, fui de férias e no regresso continua a me incomodar. Assim, perante o desconhecimento tenho a dizer que esta foi das piores Bohemes que vi em S. Carlos. Muitas ficaram-me na memória, de algumas tenho gravações. Afirmo que uma das melhores Mimis foi a nossa Elsa Saque, cantou este papel diversas vezes, mas guardo num canto especial da memória o dia 12 de Fevereiro de 1986. Mesmo o elenco português de Julho de 1986 fez melhor trabalho que o agora apresentado, será que nomes como Elizette Bayan, Helena Viera, Lia Altavilla, José Fardilha. Vaz de Carvalho, Carlos Jorge, Vasco Gil, Costa Coutinho, António Saraiva, o grande Hugo Casaes( interpretes das recitas do verão de 86) e todos os anteriormente sitados nos outros comentários, dizem alguma coisa ao senhor ainda director? Sem memória não existe futuro.
Muitas e boas óperas pelos vistos longe de S. Carlos
Miguel Maldonado
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