Termino aqui estas breves notas sobre as óperas de Wagner.
Com “Os Mestres Cantores de Nuremberga”.
Para muitos, a sua melhor ópera, nomeadamente em muitos sectores da sociedade alemã que quase a consideram um símbolo nacional
Contrariamente a “Tristão e Isolda”, enaltece a cor e luminosidade do dia, num tom por vezes cómico, mas sempre genial.
Foi apresentada pela primeira vez em Munique em 1868.
No terceiro Acto há um facto algo inédito no compositor, que apresenta um quinteto absolutamente espantoso. Mas toda a ópera, que dura quatro horas e meia, é uma obra-prima, musicalmente perfeita, equilibrada, diferente até das obras anteriores de Wagner.
Pessoalmente, gosto muito de uma gravação da DG, com Dietrich Fischer-Dieskau (Hans Sachs), Placido Domingo (Walther von Stolzing) e por exemplo, Christa Ludwig (Magdalena).
Vamos ver e ouvir um clip extraordinário do “Prelúdio”e do final da ópera, dirigido por Karl Bohm, em 1935, com oficiais nazis na primeira fila da plateia…
quinta-feira, 8 de maio de 2008
As Óperas de Wagner (8)
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3 comentários:
E não se esqueça da gravação de Karajan na EMI. Soberba.
Aproveito este espaço para anunciar que a grande Leyla Gencer faleceu esta manhã em Milão.
Apesar de muito gostar de Wagner, apenas os mestres cantores vi ao vivo, em Berlin, com Ben Heppner e julgo que na mesma sala do vídeo. Apesar das 4 horas e meia, confesso que nem dei pelo tempo passar, tão forte era a minha emoção ao longo da noite. Julgo que apesar desta obra ser talvez das mais fáceis de cativar o grande público, a que respira alegria e honra, não é menos digna que outras óperas menos alegres de Wagner como as Walkirie.
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