Vou hoje recordar aquele que muitos consideram como um dos bons barítonos portugueses.
Hugo Casaes (1919 – 1989).
Após alguns papéis em óperas portuguesas, parte para Milão em 1953, como bolseiro do Instituto de Alta Cultura, onde estudou canto e representação. Daí segue para os Estados Unidos, onde uma brilhante carreira o esperaria, se o famigerado “fado” da saudade do português o não tivesse obrigado a regressar a Portugal, onde é de imediato contratado pelo S.Carlos. Estreou-se com a “Cavalleria Rusticana” ao lado de Giulietta Simionato.
E não mais parou.
Indispensável nas várias produções de ópera, maioritariamente com cantores portugueses, que o Trindade mas também o S.Carlos levavam à cena, Casaes deslocava-se frequentemente a Itália, “mercado” que o conhecia e apreciava.
A célebre e saudosa crítica musical Maria Helena de Freitas, escrevia a propósito do seu “Conde” das “Bodas de Fígaro”, ser “uma criação ao nível internacional”.
Com o fim da Companhia Portuguesa de Ópera, em 1975, a carreira de Casaes, como a de muitos outros cantores portugueses, sofreu um duro golpe.
Alguns recitais espaçados, intervenções aqui e ali, mas longe do apogeu dos anos 50 e 60.
Um grande barítono português.
Hugo Casaes (1919 – 1989).
Após alguns papéis em óperas portuguesas, parte para Milão em 1953, como bolseiro do Instituto de Alta Cultura, onde estudou canto e representação. Daí segue para os Estados Unidos, onde uma brilhante carreira o esperaria, se o famigerado “fado” da saudade do português o não tivesse obrigado a regressar a Portugal, onde é de imediato contratado pelo S.Carlos. Estreou-se com a “Cavalleria Rusticana” ao lado de Giulietta Simionato.
E não mais parou.
Indispensável nas várias produções de ópera, maioritariamente com cantores portugueses, que o Trindade mas também o S.Carlos levavam à cena, Casaes deslocava-se frequentemente a Itália, “mercado” que o conhecia e apreciava.
A célebre e saudosa crítica musical Maria Helena de Freitas, escrevia a propósito do seu “Conde” das “Bodas de Fígaro”, ser “uma criação ao nível internacional”.
Com o fim da Companhia Portuguesa de Ópera, em 1975, a carreira de Casaes, como a de muitos outros cantores portugueses, sofreu um duro golpe.
Alguns recitais espaçados, intervenções aqui e ali, mas longe do apogeu dos anos 50 e 60.
Um grande barítono português.
4 comentários:
Tenho a Viúva Alegre em português gravada no São Luiz em Setembro de 1985 e na qual Casaes interpreta o Barão Mirko Zeta. Uma delícia.
Pois é, caro Hugo.
E repare que nessa altura, a sua carreira estava bem perto do fim.
Um abraço.
Embora tal facto seja notório, o que verdadeiramente sobressai é a sua habilidade como actor.
Um abraço.
Hugo, eu assisti em miuda :) e perdi a única cópia que a família tinha desse espectáculo. Adoraria ter outra para memória futura.
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