segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Marilyn Horne


Nasceu nos Estados Unidos em 1934.
Estreou-se em 1954 em “Bartered Bride” de Smetana. Parte nesse ano para a Europa, juntando-se à Companhia de Ópera de Gelsenkirchen.
Como soprano, cantou aí a Mimi de “La Bohème” e a Amelia de “Simon Boccanegra”. O sucesso foi enorme, o que levou a Ópera de San Francisco a convidá-la. E Horne regressa aos Estados Unidos.
A primeira vez que canta com Joan Sutherland é em 1961, na “Beatrice di Tenda” de Bellini. Iniciava-se uma dupla que se tornaria lendária.
A revista “Opera News” classificou Marilyn Horne “provavelmente a maior cantora do mundo”, em 1981. Modestamente, reforçaria o “provavelmente”, mas que é uma das maiores, não tenho dúvidas.
Há quem a considere igualmente a maior intérprete de Rossini.
Com ou sem epítetos, o seu nome está gravado a ouro no livro de honra da arte lírica.


2 comentários:

Carlos Faria disse...

Conhecia este dueto, de uma das minhas óperas predilectas, cantado por Sutherland e Troyanos e achava um casamento vocal perfeito...aqui parece que Marylin Horne, mesmo sendo soprano, consegue conciliar a sua voz na perfeição com outro soprano. A selecção dos seus vídeos continuam a surpreender-me e a ser um belo instrumento de divulgação do canto lírico.

Teresa disse...

Estar de regresso à blogosfera e vir encontrar logo de uma assentada vários nomes da minha galeria de imortais é um deleite!

Marilyn Horne é uma das minhas grandes, mesmo muito grandes. O José vai bater-me, o Raul vai bater-me... e ó p'ra mim tão ralada! Os duetos dela com a Sutherland na Norma são insuperáveis. Callas e Stignani ficam para trás. As vozes casam, misturam-se, entrelaçam-se... se aquilo não é perfeição absoluta... alguém que me arranje um exemplo melhor! E a Semiramide...

E a sua maravilhosa Isabella na Italiana in Algeri? (ópera que adoro).

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