Voltamos a Verdi.
“Il Trovatore”, ópera estreada em 1853 em Roma.
É daquelas óperas que qualquer leigo ouve do princípio ao fim sem aborrecimento, tantas as árias que facilmente “entram no ouvido”, melodiosas e bonitas.
Por isso, faz parte daquele conjunto que integra qualquer “série” de iniciação a esta nobre arte.
Ouviremos “Tacea la Notte”, ária que Leonora (soprano) canta no 1º acto, ela que é amada pelo Conde de Luna (barítono) e Manrico (tenor), este último “Il Trovatore”, que dá o nome à ópera.
Muitos sopranos célebres cantaram Leonora, sendo difícil destacar um.
Aqui vamos ouvir Antonietta Stella, uma das excelentes intérpretes do papel.
6 comentários:
O meu voto para a Leonora talvez vá para a Leontine Pryce...
E há aquela maravilhosa cena de abertura do Senso de Visconti, lembra-se? Que grande homenagem à Ópera!
Este novo cíclo, conciso, explicativo, acompanhado de documentos autênticos (tão enriquecedor quanto ler o texto é escutar e observar o que fornece a colagem youtube) é um guia de iniciação muito útil e bem pensado.
Parabéns por ele :)
Como uma voz cheia consegue ter tanta agilità...Soberbo! Uma Voz de Grande Qualidade! Como nós jovens cantores deveríamos aprender com tamanha escola!
Essa dos "documentos autênticos" é que tem posto o ensino de português de rastos. Estamos perantes uma adepta do eduquês, o responsável pela degradação do ensino da nossa língua aos nossos alunos.
ÁLVARO
Caro Álvaro
Ainda que este seja um blogue sobre Ópera, e não propriamente sobre a nossa Língua, o seu comentário não pode deixar de merecer uma nota.
E ainda que a autora do texto a que se refere não me tenha passado procuração para sobre o assunto aqui escrever, sempre direi que "documentos autênticos" me parece correcto. Porque há, como sabe, documentos que o não são.
"Estamos perantes uma adepta do eduquês" (citei-o) não me parece assim tão correcto...por dois motivos, que me escuso de explicar.
Recordo, uma vez mais, que este é um blogue sobre Ópera. Todos os comentários são bem recebidos, principalmente os que abordam a temática que aqui se discute.
Caro José Quintela,
Tem razão porque não devo fazer comentários fora da ópera. Se o senhor fosse professor, percebia logo o termo "eduquês" e também
"documento autêntico". Foi superior a mim ler esta teoria do "documento autêntico" que defende a inclusão de textos do Big Brother nas aulas de língua portuguesa.
Mais uma vez desculpe-me a intromissão.
Álvaro
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