domingo, 18 de fevereiro de 2007

Karajan



Karajan marcou uma época.
Pela sua qualidade, pelo seu rigor, pela exigência com que abordava qualquer peça, qualquer orquestra, qualquer intérprete.
Reparem, numa gravação das inúmeras existentes em DVD, nas suas mãos. É um espectáculo dentro de outro.
A concentração com que regia é soberba. O respeito que infundia, admirável.
Foi regente da Filarmónica de Berlim durante 35 anos, leram bem, 35 anos, sucedendo a outro “monstro sagrado” que foi Wilhelm Furtwangler.
Todo o mundo conhece este Maestro.
As orquestras que regia têm um som diferente, e estou a lembrar-me de um fabuloso “Tristan und Isolde”, como nunca ouvi igual.
Karajan.
Para sempre.

23 comentários:

Anónimo disse...

Só vulgaridades e tiradas pirosas. "Gostei principalmente" do "para sempre".
C.A:

Teresa disse...

Senhor(?) Carlos Alves (por deduzir que se trata do mesmíssimo autor de comentários verrinosos que já li), não tendo nada que meter a foice em seara alheia, que o autor deste cantinho saberá muito bem ripostar-lhe, V. Exc.ª começa a enervar-me.

Sugiro, para começar, que deixe de "postar" como anónimo, que dá sempre uma ideia velhaca de quem escreve, o que até nem se lhe aplica, já que assina o que escreve, desta vez só com iniciais. É simples: escolhe o campo "outro", assinala-o e aparece-lhe uma janela onde pode escrever o seu nome. Fácil, não? E evita que nós pensemos de si pior do que já vamos pensando.

Sugiro igualmente que crie o seu próprio blog ou, caso já tenha um, dele nos dê conhecimento. Todos teremos certamente muito a aprender consigo. Pessoalmente, mal posso esperar para me deleitar com o brilho da sua escrita.

Tenha um bom dia.

Anónimo disse...

Teresa,
Pode insultar-me, porque não reajo, não insulto ninguèm com adjectivos. Estou-me importando pouco para o conteúdo das suas observações, enquanto dirigidas a mim e apodadas de verrinosas. Se calhar foi por eu ter lido o In Verrem ou Verrinas de Cícero que fiquei assim... Mas agrada-me que tenha feito uma intervenção "animadora" neste até então quase defunto blogue. Vou-lhe fazer uma pergunta e responda, se quiser: "Como acha a escrita dos poster do dono deste blogue? "
Carlos Alves

Teresa disse...

Caro Carlos,

Vejo uma trémula luzinha no fundo do túnel. Afinal você não é completamente intratável!

(José, desculpe se assim invado o seu espaço para cantar este dueto com o Carlos... Vamos ser optimistas e chamar-lhe Là Ci Darem la Mano....)

E já que se dirige directamente a mim, vou responder-lhe também directamente, Carlos.

Você ataca o conteúdo e vem depois pedir a minha opinião sobre a forma? É pouco coerente. Assim, respondo à sua pergunta de uma maneira malcriada: com outra pergunta. Porque vem aqui?

Eu sei por que venho. Porque o assunto me interessa, porque gosto de trocar opiniões com pessoas com interesses que afinam pelos meus, porque este universo dos blogs é engraçado, porque posso aprender coisas que não sei, porque...

Fiz uma larga pausa para esquadrinhar todos os posts e respectivos comentários. A sua estreia como comentador, Carlos, é bastante agressiva. Ora leia comigo: O Kraus no Trovador! Onde? Homem, você diz cada asneira! É necessário avisar o pessoal que você tem o ficheiro todo baralhado. Pergunte a alguém que conheça minimamente ópera se o Kraus tem voz para cantar o Trovador.
Ó MCA, o que é que acha do Kraus poder cantar o Manrico?


Pouco interessa agora que eu até concorde consigo em termos de conteúdo, também acho que à belíssima voz do Kraus falta o heroísmo que o Manrico requer. Aliás, o repertório dele não era muito extenso - talvez por ter (opinião minha, note-se...) aquilo a que eu chamo uma voz pequena -, atingindo o seu expoente máximo no Werther, o seu papel-assinatura. Mas a Freni também tem uma voz pequena, e eu ADORO-A!

Desculpe, Carlos, mas não se entra assim pela casa dos outros, a coberto do anonimato que a Internet nos faculta, a atacar à esquerda e à direita! Veja só o teor do comentário que inaugura este post, para não ir mais longe.

Quando o José chamou a este cantinho Opera per Tutti julgo que devia ter uma linha estruturada e muito amena para ele. Acessível. Parece-me. É o que infiro do seu nome. Mas não sei nem posso saber, porque só ontem aqui vim pela primeira vez, não trocámos opiniões. Ele nem visitou ainda o meu blog, até pode considerar-me metediça, sei lá eu!...

Já percebi que numa coisa, pelo menos, discordo dele. Parece-me, outra vez. Callas. Por mais que lhe reconheça valor e importância, por mais que me extasie com os seus dotes de actriz (com os quais, aliados à técnica de muitos anos de trabalho, ela muitas vezes conseguia desviar-nos a atenção de notas a que não conseguia chegar), não consigo embarcar na corrente generalizada de culto da Divina. Muitas vezes – vá, agora batam-me todos! – acho até a voz dela feia. E não estou a falar de rivalidades que são mitos como Callas-Tebaldi, criadas pelos fãs e às quais elas foram alheias. Se me perguntar qual é a voz de que eu gosto mais, respondo-lhe sem hesitação que é a da Tebaldi. Qual das duas é mais importante? A Callas. Foi com ela e graças a ela que foram retiradas do esquecimento de mais de um século tesouros do bel canto. Não posso, nunca poderei concordar com o José quando ele diz que ela é inultrapassável como Norma. Para começar, canta uma oitava abaixo do original da partitura de Bellini. Vocalmente a Sutherland é-lhe superior. Os duetos dela com a Horne (quem me dera ser vinte anos mais velha para poder ter assistido àquele milagre em palco!) deixam-me de rastos. Oiça as Normas de uma e de outra. No teatro? Ah, não tenho dúvidas, a Callas eram magnética. A Sutherland nunca foi grande actriz – apesar de ter aprendido a cair como ninguém, morrendo quase sempre a sua personagem –, tirando em comédia.
Mas voltemos ao que interessa. Isto é um espaço para uma troca de ideias civilizada e amável. De sugestões. Podemos ajudar-nos uns aos outros, crescer juntos. Porque é você tão demolidor?

Se lhe apetecer, visite o meu blog pessoal, A Gota de Ran Tan Plan e desanque-me à vontade. É um cantinho de generalidades onde vou falando de tudo um pouco, ao sabor do que me ocorre. Podem até ser os Beatles ou o 11 de Setembro. Ou uma série de televisão. Oscar Wilde... ou os Oscars. Até um para sempre que tanto o abespinhou aqui eu lá tenho. Pior ainda, num título. Chame-me vulgar, chame pirosas às minhas tiradas. Eu fico teimosamente na minha: não são pirosas as coisas que traduzem sentimentos genuínos. Os meus são. Os do José acho que também.

E, pela sua rica saúde...! Comece a escrever o seu nome!

Cordialmente,

Teresa

Teresa disse...

Peço desculpa, tenho o péssimo hábito de escrever sem verificar, daí eventuais gralhas. Só ao reler vi que o link tinha erro. Aqui vai: A Gota de Ran Tan Plan.

Um abraço a esta comunidade operática e descukpem se pareci sentenciosa. Desculpe o José, principlamente, que é o anfitrião.

Anónimo disse...

Cara Teresa,
Não, não sou intratável e confesso que me sinto mal na pele de Carlos Alves. Perdoem-me todos os Carlos Alves deste país, mas conheço um que é tão má pessoa que o nome para mim tem sabor mefistofélico. As razões por que fiz esta intervenção não as vou repisar e sobre isto a minha boca calar-se-á para sempre. Tem toda a razão quando diz que o blogue se chama "Opera per Tutti". Quanto a "falar" no seu blogue fá-lo-ei com prazer, só que tem de fazer-me um favor: escolher-me um "nickname", ou melhor, sugirir três e eu depois escolho. Dá-me esse gosto?
Falemos de ópera, uma das minhas paixões:
Não concordo consigo quando diz que a Freni tem a voz pequena, pois a partir dos fins dos anos setenta a voz encorpou bastante. Recomendo-lhe um dvd de um recital com o grande baixo Cesare Siepi onde a voz dela está um fenómeno.
Em relação à polémica Tebaldi-Callas, desde novo que comecei por ser um ferrenho admirador da Tebaldi, depois lentamente passei a compreender o génio da Callas, que tinha a modulação da voz para o momento certo e, acima de tudo, possuía a sintaxe do canto,onde a frase melódica funciona como um arco em que as notas e as suas cores se equidistam numa lógica genial. Ouvir a Callas é um constante desafio para que pensemos no texto musical. Nada disto nos transmite a Sutherland (voz excepcional sem dúvida) que a meu ver fica muito atrás da Callas. Se alguém se pode aproximar da Callas na Norma só a Caballé. Esta é a minha opinião que compartilha consigo o gostar da Tebaldi, mas em Puccini e no Verdi depois da Traviata.
C.A. (que arrepio!)

Anónimo disse...

Bem, não era meu propósito comentar algo mais sobre o anónimo(e pelos vistos plagiado) Alves, mas já que ele entende continuar a visitar este pobre blogue para indigentes que nada sebam sobre Ópera ("Per Tutti"), atrevo-me a, em minha casa, participar na erudita palestra que o referido senhor entende prestar, sentado num belo sofá que deve ter trazido dos seus aposentos.
Aproveito para agradecer a "teresa" as suas correctas palavras anteriores. Pode discordar-se, mas não ser grosseiro.
Adiante.
A grande Freni é, para mim, depois de Tebaldi, a melhor "pucciniana". E soube gerir a sua carreira e voz de maneira exemplar, terminando com a "Fedora". A sua "Bohème" é fantástica, a Desdemona absolutamente irrepreensível, na gravação com Jon Vickers.
Quanto a Callas-Tebaldi, reconheço que a primeira teve altos e baixos, mas era monumental. Concordo que a Caballé também é excepcional na "Norma".
Peço desculpa ao anónimo Alves por ter participado na douta intervenção que fez "aos pobres" incultos do universo lírico, nesta "pirosice" de blogue, onde, pelos vistos, se sente bem...

Teresa disse...

Queridos confrades (porque estamos unidos neste amor pela Ópera - notaram a maiúscula?),

Assim dá gosto! Começamos a conversar, começamos a entender-nos. Ou eu me engano muito ou este cantinho pode vir a ser muito saboroso. A essência de um blog, aprendi isso com o que criei para o meu grupo do querido e nunca esquecido Liceu de Camões, são os comentários.

Vamos pois por partes.

Carlos,
Agradeço a subida honra (para citar o Conselheiro Acácio, que eu sou uma queirosiana fanática, foi aliás por aí que aqui cheguei, graças à Clara)de pedir sugestões de nicknames, já estou a ronronar.
À cabeça ponho um, inspirado num adjectivo do seu texto: Mefistofele. É o chamado dois em um: é operático... e tem uma referência queirosiana, a máscara do Ega no baile dos Cohen (estou a ver um aceno de concordância da Clara).

Para cimentar esta nossa harmonia quase a nascer , e já que temos todos paixão pela Tebaldi, façamos uma pausa para a ouvir, apropriadamente, na ópera do Boito (conheço muito mal a ópera, admito, AMO a ária). Isso me dará tempo para pensar em duas alternativas.
Renata Tebaldi - L'Altra Notte.

E que tal Bartolo? E que tal Leporello?

Aprendi muito com um senhor que assinava Alcindoro num forum de Teatro americano ao qual sou muito fiel, o Teatro é outra paixão minha. Pelo nickname percebi logo que adorava ópera, começámos a falar e a falar. Eu salivava com as memórias dele de musicais de Stephen Sondheim, de noites no Met (sala de ópera que não recomendo a ninguém), de saborosas histórias de bastidores. Já morreu, o meu amigo que nunca cheguei a conhecer.

Eis pois a minha escolha, que espero mereça a sua aprovação:

1. Mefistofele (ou Mefistófeles, a decisão será sua)
2. Bartolo
3. Leporello

Tenho de arranjar o dvd da Freni com o Cesare Siepi. A ele, tenho-o em VHS no Don Giovanni do Furtwangler, arranjado antes da salvadora Internet a preço de escândalo na Buchholz, depois de uma espera de meses. Era assim para tudo.

A polémica sobre as cantoras fica para outro dia, que neste momento já estou muito cansada e preciso de ir dormir. Li com toda a atenção os seus argumentos e sei à partida que sabe muito mais de música do que eu. Posso ter a meu favor a sensibilidade e o ouvido apurado (além de um bom gosto intuitivo - gaba-te, cesto!!), mas falta-me o conhecimento especializado. Cada dia sinto mais isso. Nunca estudei música, como expliquei à Clara, daí que muitas vezes tenha dificuldade em transmitir com exactidão coisas que penso, por me faltar a terminologia adequada. Daí o adjectivo pequena para a voz da minha querida Freni.

José,
Como vê, puxei de um banquinho e instalei-me na sua sala à conversa. Mas sabe? Acho que este cantinho, que é assim que eu chamo aos meus blogs, tem potencial para se transformar numa tertúlia.

E por falar em Freni, que referiu tão bem em grandes papéis... esqueceu-se da Buterfly com o Karajan... ou não gosta da interpretação? Eu adoro-a! Um dos meus melhores amigos conhecia socialmente o Karajan, depois da morte dele acabou por ficar muito próximo da Eliette, a viúva, hoje em dia é convidado regular dela. Aqui para nós, que ninguém nos ouve, casada com quem foi, a senhora tinha obrigação de saber bem mais de música... O meu amigo fica sempre no quarto que foi dele em Saint-Moritz nesta época do ano, no quarto que foi dele em Salzburg na época do festival... tem permanentemente lugares extraordinários em Bayreuth... No dia em que o Artur me telefonou a contar-me que o Claudio Abbado (um dos meus grandes, foi um dos meninos queridos do Herbert, tal como a Freni) ia jantar lá a casa, só não me armei em Floria Tosca e não o esfaqueei porque a distância fazia a coisa impossível. Mas que inveja!

E agora, para todos nós, numa espécie de brinde a futuras óptimas conversas (Libiamo!), deixo aqui uma preciosidade em relação à qual todos estaremos de acordo, cheira-me. Podem é faltar-nos os adjectivos... Nem sonham o que eu penei para arranjar este disco. E mais não digo.
Florence Foster-Jenkins - Der Holle Rache Kocht In Meinem Herzen

Boa-noite a todos, meus amigos.

Teresa disse...

Norma? A minha É a Sutherland, e daqui não arredo pé. E se a Adalgisa for a Horne... agarrem-me. Ainda cheguei a ouvi-la ao vivo.

A Caballé também foi muito boa, mas era uma estaca em palco (basicamente, mexia os braços).

Fica para outro dia a história tragicómica de uma Norma no Met que eu prefiro fazer de conta que nunca vi.

Vim aqui porque acabo de encontrar isto e é um prazer partilhar.

Joan Sutherland & Marylin Horne - Mira o Norma

Anónimo disse...

Ao Senhor Proprietário do blogue:
Não percebo o que entende pelo significado da palavra "plagiado". Olhe que usar um pseudónimo não é plagiar...
Outra coisa: não estou sentado num sofá, mas numa cadeira tipo realizador, e não considero este blogue para indigentes.

Cara Teresa,
Leporello já existe alguém com este nome, porque eu já vi num blogue qualquer; Bártolo é controlador e um pouco ridículo; Mefistofles limita-me (não posso dizer "por amor de Deus") e limita o meu interlocutor, pois é sempre difícil ter uma conversa com o Diabo. Proponho-lhe três nomes e a Teresa escolhe, está bem?
Laurence
Richelieu
Cícero
Acha que estou a voltar com a palavra atrás ? Se acha, proponha-me mais três nomes, se faz favor.
Falando de ópera:
Gosto muito do L´Altra Notte do Mesfistofles, mas a Callas ao vivo no recital em Londres é imbatível. Um boa gravação é a da Decca com Pavarotti, Ghiaurov (já um bocadinho usado), Frenie Caballé. Para se deliciar, vendo, o DVD da ópera de São Francisco com o Samuel Ramey numa encenação fabulosa. Vai adorar.
Quanto à Florence Foster-Jenkins, gostei muito. By the way já alguma vez ouviu qualquer coisa de Natália de Andrade ? Sabe quem é ?
A Caballé, que eu vi na Norma, a meu ver, não precisa de gesticular muito ao compor esta personagem, pois interpreta uma figura que tem estatura trágica. Já visionou a sua Norma das Choregies d´Oranges, onde é cantada a mais bela Casta Diva de todos os tempos ?
Não querendo contrariá-la, mas os mezzos Fiorenza Cossoto, Ebe Stignani e Giulietta Siminato são mais ideais na Adalgisa na versão de meio-soprano, que não é a original de Bellini. O papel foi, de facto, escrito para um soprano lírico e essa versão é respeitada na segunda Norma da Sutherland, onde a Adalgisa é a Caballé.
C.A (aguardando baptismo)

Teresa disse...

Richelieu,

Eu o baptizo, seja.

Já me fartei de rir com a sua mensagem. Não me tinha ocorrido que Mefistófeles não poderia dizer "por amor de Deus!" Que pena, era o meu grande favorito! Escolho portanto (que responsabilidade!) Richelieu. Decididamente.

A catadupa de informação que me fornece merece investigação cuidada, o que quererá dizer provavelmente que o meu eternamente atafulhado carrinho de compras na Amazon vai crescer ainda mais.

E apanhou-me completamente desprevenida com essa de o papel de Adalgisa ter sido escrito para soprano (não tenho a Norma Sutherland-Caballé), até fui verificar ao meu Charles Osborne, tenho muitos livros dele. Fiquei na mesma, ele refere o papel como mezzo. A investigar, não gosto de deixar passar estas coisas.

Já leu o fabuloso "Who Killed Classical Music?" do Norman Lebrecht? O Karajan não fica nada bem visto no livro, e acho que o senhor deve ter razão.

Ghiaurov... (grande voz) sabia que era casado com a nossa menina Freni? Sabia, claro que sabia. Apanhei uma vez uma entrevista interessantíssima com ele na Antena 2. Passou-me logo a irritação de estar parada no trânsito.

Natália de Andrade. A primeira vez que ouvi falar dela foi à minha querida amiga Paulinha, justamente quando lhe mostrei a Florence e ela comentou "Safa, ainda consegue ser pior que a Natália de Andrade!!" Infelizmente, nunca tive o prazer (?) de a ouvir gorjear. Hei-de ver se encontro alguma coisa dela, já começam a ser muitas pessoas a referi-la.

Há uma outra senhora, que dá pelo nome de Mrs Miller, que eu descobri por acaso. Mas como ela assassina basicamente Beatles, não é para aqui chamada. Já esta outra cai aqui como mosca no mel, por se enquadrar melhor. A senhora até tem boa voz mas... por amor de Deus! - pois é, percebo o impedimento. Olhe se eu me chamasse Mefistófeles!

Deleitem-se todos.
Mary Schneider - Yodelling the Classics

Eu e o Ran Tan Plan lá o esperamos.

José,

Permite-me uma sugestão?
Dentro daquela que me parece ter sido a ideia que o levou à criação deste cantinho, julgo que seria útil, em cada curta apresentação de figuras do mundo da Ópera - maiúscula, sempre, recomendo a todos o por mim muitas vezes relido "The Ultimate Art", David Lovejohn - acrescentar datas de nascimento e morte (para quando a maravilhosa Schwarzkopf? Fiquei em estado de choque quando morreu, em Agosto, durante dois dias não ouvi mais ninguém).

E no fim, parece-me, poderia dar um cunho mais pessoal, as suas próprias escolhas e preferências. Que papel, em que gravação, etc. Que até podem divergir daquilo a que eu chamo chapa zero. O meu Figaro preferido, por exemplo, será sempre o por mim muito chorado Hermann Prey. Venero-o.

Ou então, se preferir, opte pela tal corrente principal. Para quem se inicia é importante ter indicações, sugestões.

Um abraço operático a todos.

Teresa disse...

Esta impulsividade ainda há-de ser a minha morte!

Aqui vão os links correctos, desculpem. À cautela fui verificar os outros e deu nisto...

Mary Schneider - Yodelling the Classics
Renata Tebaldi - L'Altra Notte

Anónimo disse...

A quem escreve nesta quinta bloguística, verdadeira propriedade privada, vou-me embora para outro lugar.É isso, fui à quinta (quem tem uma quinta é...), disse mal do jardim e da fruta que se produzia e vai "aosdespois" vêm duas amigas de outras quintas e poem-se aos gritos a mandarem-me embora. O que me valeu foi uma outra proprietária que me abriu os portões da sua propriedade e eu, promovido a cardeal, lá me vou refugiar cantando e rindo.
Uma chapelada com sorriso à Vincent Price.
Armand Jean Du Plessis de Richelieu

José Quintela Soares disse...

Olá "teresa"

Mais uma vez, obrigado pelo civismo que aqui tem deixado, o qual tem contribuido para daqui afastar quem, de cátedra numa desconhecida Universidade lírica,se julga Senhor da verdade sobre esta nobre arte.
Aceito as suas sugestões sobre os posts. E procurarei neles incluir mais um pouco do meu gosto pessoal, ainda que, à partida, o tema de cada um seja dos meus preferidos.
Uma curiosidade sobre a "nossa" Freni: antes de se casar com o grande Ghiaurov, foi casada com o maestro Leone Maggiera, de quem tem uma filha. Sabia?
Freni, Schwarkopf e Prey farão parte de posts futuros. Prometo. O mundo da Ópera é inesgotável, como sabe.
Obrigado pelos seus comentários.

Cindy Calista disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cindy Calista disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa disse...

José,

Pode tirar as aspas do meu nome, que é mesmo esse - inépcia de principiante quando me registei para criar o meu blog, que na verdade foi criado só como campo de experiências para uma coisa que há muito queria fazer: um blog para o meu grupo do Liceu. Que acabámos vai fazer 30 anos não tarda, parece incrível.

Vá lá que tive o bom-senso de não pôr apelido. Há tempos, ao telefone com um amigo, resolvemos pesquisar o nosso nome no Google. Pode pois imaginar como fiquei esgazeada quando o primeiro resultado que me apareceu era mesmo... eu! Era o meu perfil na Amazon. Críticas que lá tinha posto, a minha interminável "wish list", últimas compras efectuadas... Olhe se eu andasse a comprar pornografia!

Agradeço as suas palavras, agradeço a visita que me fez e o elogio imerecido à qualidade do texto.
Já vi também o seu texto sobre a Anna Moffo (não tenho muitas coisas com ela, confesso, que o dinheiro não chega para tudo. Ainda vou só na minha 8.ª gravação diferente da Flauta Mágica, a minha ópera fetiche...), mas dou-lhe os parabéns, escolheu um retrato lindo (como o que pôs da nossa Tebaldi é), eu também gosto de mostrar as pessoas no seu melhor. Vou aliás mandar-lhe um retrato da Tebaldi que vai fazer as suas delícias.

Não sabia desse casamento anterior da nossa Freni, mas estou a lembrar-me de uma frase lida - em francês - numa biografia do Pavarotti (eu adorava-o, não consigo perdoar-lhe que tenha prostituído a voz daquela maneira) sobre a grande amizade e cumplicidade entre os dois, que não admira, tendo nascido ambos na mesma cidade e no mesmo ano: quando a Freni se constipa em Viena, o Pavarotti espirra em Nova Iorque.

E gostei das sugestões, que este cantinho é seu. De outra forma não seria muito diferente de fazer uma pesquisa na internet, que nos daria resultados impessoais.

Teresa disse...

José,
Tive de retirar o post anterior e republicá-lo, por ter havido um engano parvo da minha parte. Tentei enviar-lhe o retrato da Tebaldi para a caixa postal desta página, mas a mensagem veio devolvida.

Anónimo disse...

Teresa,
(Antes de mais peço desculpa ao Senhor José Quintela Soares por estar a utilizar o seu blogue.)
Escrevi talvez uma hora para o seu último poster e depois não consegui metê-lo. É frustrante. Vou pedir a alguém que me ensine melhor e talvez eu apareça com outro nome.

Teresa disse...

Caro Anónimo,
Vim aqui para ver ser o José me confirmaria um endereço de mail para lhe enviar uma fotografia.
Como não sei com quem estou a falar, limito-me a transmitir-lhe a minha experiência, fruto de várias situações semelhantes à que me conta: se o meu comentário é maior do que três ou quatro linhas escrevo num documento de Word. Se não conseguir publicar, já não se perde. Nem imagina a quantidade de vezes que isso me aconteceu! E gato escladado...

Anónimo disse...

Olá Teresa

O meu mail está no meu perfil.
Desde já lhe agradeço a amabilidade de me enviar a fotografia da Tebaldi.

Teresa disse...

Lamento, já é o segundo envio que falha. Veja a mensagem:

Your message

To: qsoares@hotmail.com
Subject: Fw: Renata Tebaldi - 2.ª tentativa de envio

did not reach the following recipient(s):

qsoares@hotmail.com on Mon, 5 Mar 2007 16:21:04 -0000
Ocorreu um problema de comunicação SMTP com o servidor de correio
electrónico do destinatário. Contacte o administrador do sistema.
Requested action not taken:
mailbox unavailable>

Anónimo disse...

Teresa

Peço desculpa, o engano foi meu. Nunca utilizei esse mail.
Por favor, envie para

"qsoares@gmail.com"

Obrigado

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