quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ontem ouvi (13)


Há muito que não ouvia esta ópera de Gounod.
Escolhi esta versão, com Corelli, Sutherland e Ghiaurov, que me parece a mais equilibrada. Há outras. Relembro Gedda e De Stefano no papel principal, Victoria De Los Angeles e Caballé em excelentes “Margaridas” e Boris Christoff ou Tajo no “Mefistófeles”. Todos memoráveis.
Mas esta gravação de 1966…é impecável.
Como quase sempre aconteceu com Joan Sutherland, é Richard Bonynge quem rege a Sinfónica de Londres, e bem.
Gostaria de destacar Nicolai Ghiaurov. Simplesmente brilhante, seguro, no apogeu das potencialidades da sua bela voz. A propósito disso, há pouco tempo perguntaram a Sutherland qual a voz que mais admirara ao longo da sua carreira, e a resposta foi clara: “Ghiaurov nos seus melhores tempos”.
Ouçam este “Fausto”.
Vale a pena.

3 comentários:

Hugo Santos disse...

Caro José,

também admiro a versão que seleccionou. Para um conjunto de protagonistas tão heterogéneo, tendo em mente o historial interpretativo da obra, todos se exibem em
óptimo plano. Todavia, a minha preferência recai sobre Gedda/Los Angeles/Christoff/Cluytens (EMI, 1958).

Xico disse...

Sorte a sua. Eu ontem fui ao S. Carlos ver e ouvir uma coisa entre Michael Jackson e La Féria.
Do Strauss nem a sombra!

Carlos Faria disse...

Tenho de reconhecer a minha lacuna na ópera francesa, limitada à: Danação de Fausto de Berlioz; Thais de Massenet, que assisti em Montreal; Carmen de Bizet; e mais algumas cantadas em francês mas de Rossini, Donizetti e Gluck. Sem dúvida um preconceito meu a combater.

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