“The Bartered Bride”, ou em tradução portuguesa “A Noiva Vendida”, é sem dúvida a ópera mais conhecida de Smetana (1824-1884), que podemos considerar o criador da ópera checa.
Smetana foi um menino-prodígio, dando o seu primeiro concerto público de piano com 8 anos. Muito apoiado por Liszt, foi mestre de música de famílias nobres, professor em Gotemburgo, cidade onde regeu durante anos a Orquestra Filarmónica local, fundador de escolas de música tradicional no seu país, tendo composto as primeiras obras levadas à cena no Teatro Nacional Checo, a partir de 1864.
“The Bartered Bride” tornou-se um sucesso internacional, apesar de estar repleta de melodias e danças tradicionais checas. Ainda que dependendo do conhecimento da língua original para uma total compreensão, este tipo de óperas tem naturalmente dificuldade em impor-se no estrangeiro. Mas esta ópera, em concreto, foi a única de Smetana que conseguiu esse reconhecimento fora das fronteiras.
Curiosamente, aquando da sua estreia, em 1866, em Praga, foi muito criticada por parecer muito “Wagneriana” e fugir à tradição checa.
Há uma gravação “clássica”, com Pilar Lorengar e Fritz Wunderlich, não muito fácil de encontrar. Mas há uma outra, talvez não tão rara, com Gabriela Benackova e Peter Dvorsky, de muito bom nível.
Vamos ver e ouvir a “Abertura”, uma das partes mais conhecidas.
Smetana foi um menino-prodígio, dando o seu primeiro concerto público de piano com 8 anos. Muito apoiado por Liszt, foi mestre de música de famílias nobres, professor em Gotemburgo, cidade onde regeu durante anos a Orquestra Filarmónica local, fundador de escolas de música tradicional no seu país, tendo composto as primeiras obras levadas à cena no Teatro Nacional Checo, a partir de 1864.
“The Bartered Bride” tornou-se um sucesso internacional, apesar de estar repleta de melodias e danças tradicionais checas. Ainda que dependendo do conhecimento da língua original para uma total compreensão, este tipo de óperas tem naturalmente dificuldade em impor-se no estrangeiro. Mas esta ópera, em concreto, foi a única de Smetana que conseguiu esse reconhecimento fora das fronteiras.
Curiosamente, aquando da sua estreia, em 1866, em Praga, foi muito criticada por parecer muito “Wagneriana” e fugir à tradição checa.
Há uma gravação “clássica”, com Pilar Lorengar e Fritz Wunderlich, não muito fácil de encontrar. Mas há uma outra, talvez não tão rara, com Gabriela Benackova e Peter Dvorsky, de muito bom nível.
Vamos ver e ouvir a “Abertura”, uma das partes mais conhecidas.
2 comentários:
Interessante. Gostei da música.
E não conhecia provavelmente pelo motivo do título do post: "pouco ouvidas".
Acabam que não se disseminam, e a gente pouco, ou nem conhece.
Muito importante sua contribuição neste lado "escondido" da música.
Abraço
A existência da ópera, quem a compôs e excertos eu conhecia, pese embora nunca a tenha ouvido na íntegra ou saiba o tema do libretto... talvez a barreira da língua, mas confirma-se, é uma ópera pouco ouvida. como estou a programar uma ida a praga, lá para o final do outono, talvez a aquira lá, como uma recordação da cultura do país visitado.
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