sábado, 23 de julho de 2011

Mais um...


Todos os grandes papéis para barítono criados por Verdi, mas não só por este, tiveram em Cornell Macneil (1922-2011) um intérprete de excepção.
A sua carreira foi, em boa parte, passada no MET, onde durante décadas mostrou o seu talento e segurança de voz, sabendo-a gerir, e atenuando o desgaste natural do tempo.
Há muitas gravações de Macneil.
Cá por casa é visita frequente na “Aida”, “Baile de Máscaras”, “Falstaff” e "Luísa Miller", mas também na “Cavalleria Rusticana”, “La Fanciulla del West”, e em duas inolvidáveis “Tosca”, uma com Behrens e outra com Verrett, ambas em dvd.
Mas muito em breve far-me-à companhia no “Otello” e no “Rigoletto”.

1 comentário:

bbarahona disse...

Tenho apenas uma gravação com MacNeil (o Baile, ao lado de Nilsson, Bergonzi e Simionato - uma gravação fantástica que comprei na Alemanha há quase 30 anos numa colectânea em promoção de 5 óperas de Verdi por pouquíssimos marcos. A gravação data de 1962 salvo erro, nela o grande barítono está na plenitude dos seus meios vocais, com uma voz escura e bem timbrada, cor vocal essa que viria a partir de meados da década de 70 a alterar, adoptando uma voz mais clara e de vogais mais abertas. Possuía além disso um óptimo registo agudo!
Para ver as diferenças na cor vocal ou comprovar a facilidade do registo agudo oiçam-se as árias "Alla vita" do Baile (1962) e depois a ária "Cortigianni, vil razza danata" do Rigoletto (1977) ou "MacNeil sings high A as Rigoletto", todas disponíveis no youtube.
Bernardo

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