Sem a voz de Pavarotti, e o talento e voz de Domingo, Carreras foi, realmente, o “terceiro” tenor da sua geração.
Sem que tal facto seja depreciativo, porque ocupar essa posição atrás daqueles dois “monstros sagrados”, não é para qualquer um, e tenores sempre houve muitos.
Carreras, com 62 anos, anunciou agora o fim da sua gloriosa carreira, pelo menos em ópera, dado que continuará a fazer alguns recitais. E pasme-se, a média de concertos que o tenor faz anualmente é de 50!
Jose Carreras ficará na História da Ópera, e sempre nas nossas discotecas.
5 comentários:
também ouvi a notícia e fiquei triste, embora tenha vários dvd onde o mesmo irá continuar a actuar sempre que eu o desejar ouvir...
Como olvidar aquele timbre vibrante e palpitante no Nemorino, no Riccardo do Baile de Máscaras, no Stiffelio e demais personagens do "primo Verdi", no Cavaradossi, no Rodolfo da Bohème. Pena que tenha enveredado, precocemente, por papeis demasiadamente dramáticos que lhe hipotecaram o instrumento.
Há dias,em minha casa,Carreras fora tema de conversa,a propósito de tenores.
Lamento, deveras,que o «instrumento» (sagrado)se apague.
Caro José Quintela Soares
Vimos a noticia na televisão, no entanto ele continua a ser um dos nossos favoritos, os recitais vão continuar para escutarmos o seu talento. Quanto às Òperas os registos discográficos continuam disponíveis para escutarmos o seu grandioso talento.
Aqui em casa adoramos o Carreras!
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
Pessoalmente, eu gosto mais de Carreras dos que o Pavarotti, mas os especialistas é que sabem e gostos são mesmo assim.
Outra catalã que se "retirou' há já bastante tempo e que tinha uma excelente voz, na minha humilde opinião, Montserrat Caballé.
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