
E faço-o com o “Falstaff”, estreado em Milão em 1893.
Era uma espantosa proeza para um homem de oitenta anos, e embora personagens cómicas tivessem aparecido aqui e além nas óperas anteriores, o simples facto de Verdi ter escrito uma ópera cómica era suficiente para pôr em alvoroço o mundo da música.
A estreia do “Falstaff”, como a de “Otello”, foi rodeada de toda a espécie de publicidade, se bem que isso fosse a coisa que Verdi mais odiava, mas verdade seja dita, foi preciso passarem-se muitos anos antes que qualquer destas óperas ganhasse o favor popular. Durante décadas foram mais representadas na Alemanha do que em Itália, embora mesmo aí só atraíssem um limitado círculo de apreciadores.
Wagner fora o fim de uma época e Verdi podia também tê-lo sido se tivesse acabado a sua carreira com o “Otello”. Mas “Falstaff” era uma ópera que olhava para o futuro e fez pelo menos com que os compositores se convencessem de que a ópera cómica não era, apesar de tudo, um género morto.
Aqui temos Giuseppe Taddei nesta ópera.
2 comentários:
Nesta minha passagem deixo-lhe um abraço ...
verdi(ano) . musical
boa noite
iv
Ca esta o termo da exposicao de um ciclo evolutivo da obra de Verdi de modo a despewrtar o interesse dos menos habituados a estas lides e assim descobrirem este compositor... parabens pela sequencia.
ja agora e sem esquecer a importancia dos posts sobre os interpretes, fico a aguardar outros mestres como Bellini, Donizetti, Mozart... etc. mas sei que mais cedo ou tarde virao. Mais uma vez parabens.
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