segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Incontornável


Discute-se muito.
Há quem odeie, quem seja indiferente, quem goste muito.
Mas é incontornável.
As modernas encenações de óperas clássicas invadiram os grandes palcos da lírica.
Dou já a minha opinião, não gosto. Mas percebo a intenção, louvável mas discutível, de tentar atrair novos públicos às salas, “trajando” de modernidade tudo aquilo que nos habituámos a ver integrado na época respectiva. Por outro lado, e este é um aspecto essencial, torna-se claramente mais barato encenar dessa maneira do que “à antiga”, e até há quem defenda ser muito “intelectual”…uma pobreza franciscana de cenário, que se pode resumir a uma mesa e uma cadeira (já vi, não estou a imaginar…)
Apesar de tudo, há um nome que sobressai e se impõe nesta nova geração de encenadores.
Refiro-me a Peter Sellars, um norte-americano que se tornou rapidamente uma referência neste novo tipo de apresentações.
O seu talento é inquestionável, e para o provar, sugiro que vejam, em dvd, o seu “Giulio Cesare”, de Handel.


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