Para mim, “baixo”, quanto mais “baixo” melhor.
Aquela voz quase cavernosa, grave, profunda, de que os búlgaros são os mais lídimos representantes.
Mas também Tancredi Pasero (1893 – 1983) foi um desses, daí a minha enorme admiração por este italiano, que cantou em todo o mundo até 1953.
O seu autor preferido era Verdi, e em “Simon Boccanegra”, “Don Carlo” e “Aida” deixou interpretações inolvidáveis.
Há dois ou três cd dele. Experimentem ouvir. As gravações, apesar de antigas, têm uma qualidade bastante razoável.
É simplesmente divinal.
Aquela voz quase cavernosa, grave, profunda, de que os búlgaros são os mais lídimos representantes.
Mas também Tancredi Pasero (1893 – 1983) foi um desses, daí a minha enorme admiração por este italiano, que cantou em todo o mundo até 1953.
O seu autor preferido era Verdi, e em “Simon Boccanegra”, “Don Carlo” e “Aida” deixou interpretações inolvidáveis.
Há dois ou três cd dele. Experimentem ouvir. As gravações, apesar de antigas, têm uma qualidade bastante razoável.
É simplesmente divinal.
13 comentários:
Este blogue parece um obituário.
X
eu gostaria de conhecer mais cantores líricos do mundo todo. acabo conhecendo mais os brasileiros. vejo amigos que conhecem muitas gravações, viajam para ver montagens no mundo tudo e sinto que eu fico mais localizada no Brasil mesmo. beijos, pedrita
Eu quase apostaria que o anónimo "X", que acha que este blogue parece um "obituário"...nunca ouviu falar...nem quer ou precisa...da esmagadora maioria dos cantores que aqui gostosamente coloco.
E uma de duas : ou põe gravata preta para respeitar os defuntos, ou desaparece daqui que não faz cá falta nenhuma.
Pedrita, minha nenezinha leve. Não se preocupe que estes já estão no outro mundo, não se podem localizar.
Y
Hummmmmmmm...parece-me que sei quem é este anónimo....
É preciso ser...não digo, é preferível....
Que nervoseira. Adeus cimitério.
Z
Quero dizer cemitério. É o medo dos defuntos.
Z
Vamos por partes.
Não tenho comentado aqui porque desconheço as vozes que ultimamente aqui são apresentadas, tremenda ignorante que sou. As vozes, que os nomes são-me familiares, por ler muito sobre ópera. Excepção feita à Mado Robin, de quem confesso que nunca tinha ouvido falar (obrigada, José, estou sempre a aprender). Fui logo investigar, claro está... Como as poucas gravações dela estão a preços disparatados, resolvi continuar sem conhecê-la, pelo menos por enquanto, já que a voz parece ser mais uma curiosidade do que outra coisa qualquer.
Estou em falta com o Raul Andrade Pissarra, a quem ainda devo uma resposta sobre a Callas e o "Ah, non credea mirarti", espero que ele leia isto. Eu tenho algures um documentário em vídeo sobre ela, em que ela canta a ária, e estava capaz de jurar que é mesmo dos últimos anos (mas não da tristíssima digressão com o di Stefano). Para não mentir, tenho de rever primeiro, desculpe, sim? A esta hora já deve estar a pensar que sou uma malcriada do pior.
Os anónimos são uma praga nos blóguios (neologismo do meu grupo do Liceu), a verdade é essa. Confesso que não consigo perceber o encanto que possa ter escrever coisas antipáticas. Já me apareceu um ou outro, costumo ignorá-los. Como nunca chegaram ao ponto de ser ofensivos ou até ordinários, não apago os comentários. Mas este anónimo que escreve "cimitério" é certamente da mais baixa extracção. Nem pode inventar que foi gralha, estando o "i" e o "e" tão distantes no teclado...
Só não consigo perceber como foi que a Teresa pôde achar que o José pensaria que era ela! A não ser que estivesse a brincar.
José, veja esta maravilha que recebi há pouco, justamente umas horas depois de lhe ter falado disto no mail desta tarde:
http://www.youtube.com/watch?v=eGWodK_ZjJY
Ainda diz a Corín Tellado nacional que não há coincidências!
Pois é Teresa, depois de ler o seu comentário reflecti.
Ainda que pareça cobardia a minha decisão de apagar os meus 2 comentários (o terceiro apagado não era meu), deixei-me levar pela emoção quando os anónimos li e acabei colaborando num jogo que não me deveria ter surpreendido menos ainda inquietado.
Nada como ponderar serenamente.
Trata-se, na minha opinião, de um dos melhores baixos do século XX. Dele tenho a Aida e a Força dos Destino. Foi o principal baixo do Scala entre as duas guerras.
Raul Andrade Pissarra
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