domingo, 21 de novembro de 2010

Dulce Cabrita



Licenciada em Economia, tinha o curso Superior de Bibliotecária-Arquivista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi Directora dos Serviços de Documentação da Universidade Técnica de Lisboa.
Estreou-se em “Porgy and Bess” (“Annie”) em 1973 no S.Carlos.
Intérprete de excepção de Lopes Graça, deu numerosos concertos nos anos 60 e 70.
Foi companheira do escritor Diniz Machado.
Nasceu e morreu no Barreiro.
No esquecimento generalizado que sempre tem coberto os cantores portugueses. No anonimato. Triste e injusto.
Dulce Cabrita (1928-2010).

(Fonte: “Cantores de Ópera Portugueses”, de Mário Moreau, Terceiro Volume).

domingo, 14 de novembro de 2010

Netrebko, claro.


Ontem, foi noite de glória (mais uma) para Anna Netrebko.
O “Don Pasquale” da MET em transmissão directa para todo o mundo.
Grande Auditório da Gulbenkian completamente esgotado.
E o que se viu e ouviu, foi arrasador. No bom sentido.
A “Norina” de Netrebko, estou certo, ficará nos anais do papel. Portentosa.
O soprano russo salta, pula, corre, dá cambalhotas (isso mesmo, cambalhotas) e vai cantando como se estivesse parada. E como canta!
“Encheu” o palco. Deslumbrou.
Mas não foi só Netrebko.
No papel que dá título à Ópera, John Del Carlo esteve soberbo, com um registo cómico fantástico, conhecimento da personagem, versatilidade. Matthew Polenzani foi um “Ernesto” muito bom, e este tenor, que conhecia mal, foi uma excelente surpresa.
O “Malatesta” de Mariusz Kwiecien esteve à altura de anteriores registos do barítono, isto é, do melhor que por aí há neste momento.
Encenação brilhante de Otto Schenk. Simples, agradável, clássica.
À frente da Orquestra da MET, um James Levine que problemas de saúde não impediram de mostrar, uma vez mais, a sua mestria. Sentado, consegue empolgar os músicos, o público, os cantores. Muito bem.
Grande noite, portanto.
Um “Don Pasquale” que, esperemos, saia em dvd ou BR.
Merece.

sábado, 6 de novembro de 2010

Shirley Verrett


Shirley Verrett (1931 - 2010).

Tem sido um ano terrível para a Ópera.
As grandes figuras que desapareceram este ano já são tantas...que farei um balanço daqui a uns tempos.
Verrett tinha uma voz admirável, e fazia parte do meu grupo de "eleitos".
Não esqueço a sua "Lady Macbeth".
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