Ontem, foi noite de glória (mais uma) para Anna Netrebko.
O “Don Pasquale” da MET em transmissão directa para todo o mundo.
Grande Auditório da Gulbenkian completamente esgotado.
E o que se viu e ouviu, foi arrasador. No bom sentido.
A “Norina” de Netrebko, estou certo, ficará nos anais do papel. Portentosa.
O soprano russo salta, pula, corre, dá cambalhotas (isso mesmo, cambalhotas) e vai cantando como se estivesse parada. E como canta!
“Encheu” o palco. Deslumbrou.
Mas não foi só Netrebko.
No papel que dá título à Ópera, John Del Carlo esteve soberbo, com um registo cómico fantástico, conhecimento da personagem, versatilidade. Matthew Polenzani foi um “Ernesto” muito bom, e este tenor, que conhecia mal, foi uma excelente surpresa.
O “Malatesta” de Mariusz Kwiecien esteve à altura de anteriores registos do barítono, isto é, do melhor que por aí há neste momento.
Encenação brilhante de Otto Schenk. Simples, agradável, clássica.
À frente da Orquestra da MET, um James Levine que problemas de saúde não impediram de mostrar, uma vez mais, a sua mestria. Sentado, consegue empolgar os músicos, o público, os cantores. Muito bem.
Grande noite, portanto.
Um “Don Pasquale” que, esperemos, saia em dvd ou BR.
Merece.
O “Don Pasquale” da MET em transmissão directa para todo o mundo.
Grande Auditório da Gulbenkian completamente esgotado.
E o que se viu e ouviu, foi arrasador. No bom sentido.
A “Norina” de Netrebko, estou certo, ficará nos anais do papel. Portentosa.
O soprano russo salta, pula, corre, dá cambalhotas (isso mesmo, cambalhotas) e vai cantando como se estivesse parada. E como canta!
“Encheu” o palco. Deslumbrou.
Mas não foi só Netrebko.
No papel que dá título à Ópera, John Del Carlo esteve soberbo, com um registo cómico fantástico, conhecimento da personagem, versatilidade. Matthew Polenzani foi um “Ernesto” muito bom, e este tenor, que conhecia mal, foi uma excelente surpresa.
O “Malatesta” de Mariusz Kwiecien esteve à altura de anteriores registos do barítono, isto é, do melhor que por aí há neste momento.
Encenação brilhante de Otto Schenk. Simples, agradável, clássica.
À frente da Orquestra da MET, um James Levine que problemas de saúde não impediram de mostrar, uma vez mais, a sua mestria. Sentado, consegue empolgar os músicos, o público, os cantores. Muito bem.
Grande noite, portanto.
Um “Don Pasquale” que, esperemos, saia em dvd ou BR.
Merece.
4 comentários:
Foi a primeira obra que vi ao vivo na Europa fora de Portugal, no Convent Gardner. Tudo era novo, pelo que me perdi um pouco na apreciação da ópera que nem a conhecia.
Lembro-me de ter gostado muito do Ernesto, interpretado por Diego Florez, que também o interpreta no DVD que possuo.
Pois é, caro Geocrusoe, também tenho essa gravação.
Só que...a "Norina" é Isabel Rey, que não consegue, nem de longe, chegar-se à categoria de Netrebko. E mesmo Raimondi, no papel principal, está já na curva descendente de uma brilhante carreira.
Espero que esta produção da MET saia mesmo em dvd. E recomendo..
Comprei o DVD da ópera Don Pasquale, após ler aqui os seus comentários. Gostei muito. Nota dez para a ópera, nota dez para os seus comentários. Estarei acompanhando o seu blog, esperando comentários sobre outras óperas. Parabéns e um grande abraço.
ANNA NETREBKO, EU TE AMO, BELA ASSIM, SELVAGEM ASSIM. MAGNÍFICA ASSIM!
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