
Este sujeito (Christoph Dammann) tem o condão de me irritar.
Que se há-de fazer?
Leio qualquer coisa que tenha dito, e logo sinto crescer uma aversão que ultrapassa a simples antipatia.
Desta vez, deu uma pequena entrevista ao “JL”, mas pequena ou grande, aproveita sempre para qualquer dislate.
Vou citar, com a devida vénia:
Pergunta: como reage às críticas?
Resposta: “No caso de “Salomé” fiquei um pouco surpreendido. Aceito posições diversas, mas penso que alguns críticos não têm essa capacidade. Uma vez em cada temporada é bom ter uma grande polémica. A crítica é normal e acompanha o trabalho dos directores artísticos de todo o mundo. O nosso objectivo não é convencer toda a gente. Nas artes temos de fazer aquilo de que estamos convencidos, tendo sempre no horizonte o público. Tenho um grande respeito pelo público português – que está a crescer e a mudar – e é minha obrigação servi-lo”.
Por mim, pode ir servir, rapidamente, outro qualquer público que não o português.
E aproveito para deixar no ar a questão:
Vamos mesmo aturá-lo até 2012?