sábado, 9 de maio de 2009

O adeus de Carreras


Sem a voz de Pavarotti, e o talento e voz de Domingo, Carreras foi, realmente, o “terceiro” tenor da sua geração.
Sem que tal facto seja depreciativo, porque ocupar essa posição atrás daqueles dois “monstros sagrados”, não é para qualquer um, e tenores sempre houve muitos.
Carreras, com 62 anos, anunciou agora o fim da sua gloriosa carreira, pelo menos em ópera, dado que continuará a fazer alguns recitais. E pasme-se, a média de concertos que o tenor faz anualmente é de 50!

Jose Carreras ficará na História da Ópera, e sempre nas nossas discotecas.

5 comentários:

  1. também ouvi a notícia e fiquei triste, embora tenha vários dvd onde o mesmo irá continuar a actuar sempre que eu o desejar ouvir...

    ResponderEliminar
  2. Como olvidar aquele timbre vibrante e palpitante no Nemorino, no Riccardo do Baile de Máscaras, no Stiffelio e demais personagens do "primo Verdi", no Cavaradossi, no Rodolfo da Bohème. Pena que tenha enveredado, precocemente, por papeis demasiadamente dramáticos que lhe hipotecaram o instrumento.

    ResponderEliminar
  3. Há dias,em minha casa,Carreras fora tema de conversa,a propósito de tenores.
    Lamento, deveras,que o «instrumento» (sagrado)se apague.

    ResponderEliminar
  4. Caro José Quintela Soares
    Vimos a noticia na televisão, no entanto ele continua a ser um dos nossos favoritos, os recitais vão continuar para escutarmos o seu talento. Quanto às Òperas os registos discográficos continuam disponíveis para escutarmos o seu grandioso talento.
    Aqui em casa adoramos o Carreras!
    Abraço cinéfilo
    Paula e Rui Lima

    ResponderEliminar
  5. Pessoalmente, eu gosto mais de Carreras dos que o Pavarotti, mas os especialistas é que sabem e gostos são mesmo assim.

    Outra catalã que se "retirou' há já bastante tempo e que tinha uma excelente voz, na minha humilde opinião, Montserrat Caballé.

    ResponderEliminar