"Muita gente fica impaciente com o processo de mudança", disse um dia James Levine.
Com a sucessão do grande Maestro por Fabio Luisi, à frente da Orquestra do MET, eu fico.
E não pelas melhores razões.
Não duvido das capacidades do substituto, cuja tarefa se me afigura ingrata e dura.
Mas a grande "sombra" que sobre ele pairará, são décadas absolutamente fantásticas daquela Orquestra, magistralmente conduzida por Levine, que nela imprimiu um estilo, uma liderança e, diria até, uma originalidade, dificilmente ultrapassáveis.
Não sabia da substituição... não conheço suficientemente Luisi para me pronunciar sobre o sucessor, mas sobre a grandeza de Levine atestam as dezenas de dvd que tenho com óperas no MET, sobretudo de Wagner...
ResponderEliminarFaço minhas as palavras de Geocruse, também não sabia da substituição, a qual deverá ser feita quando?
ResponderEliminarOuvi fantásticas récitas dirigidas por Levine e a sua sombra pairará inevitavelmente sobre Luisi!
Bernardo
Já foi feita a substituição, caro Barahona.
ResponderEliminarOs problemas de saúde de Levine levaram-no a cancelar os próximos espectáculos, e a direcção do MET convidou Luisi para ocupar definitivamente o lugar.
A 5 de Junho de 1971, um jovem de 28 anos estreou-se no fosso do MET, dirigindo uma Tosca com Grace Bumbry, Franco Corelli e Peter Glossop.
ResponderEliminarEis as considerações então tecidas pelo crítico Speight Jenkins:
"The most exciting dividends came from Levine, who conducted the Dallas Symphony this season. His baton technique is clear; his rhythms radiate flexibility; and he brought to "Tosca" a dramatic tautness frequently missing in the Met's pit. Brass often came to the fore to emphasize Scarpia's cruelty; many of the score's instrumental details received a new focus. Levine should have a great career ahead of him; the Cincinnati-born maestro at only 28 had obviously won the respect of the choosy and temperamental Met orchestra."