segunda-feira, 29 de março de 2010

Fernanda Machado


Quem se recorda de Fernanda Machado (1933-1984)?
E quantos sabem que cantou ao lado de Aldo Protti, Cappuccilli, Kabaivanska, Italo Tajo e muitos outros famosos, em palcos estrangeiros, após a sua estreia, em 1952, com Tomás Alcaide?
Entre 1959 e 1973, foi presença assídua em Turim, Colónia, Frankfurt, Zurique, Merano e Milão, regressando por períodos a São Carlos e ao Trindade.
As suas interpretações no “Barbeiro de Sevilha” ou no “Rigoletto” granjearam-lhe inúmeros admiradores, e basta consultar as críticas da época, para nos apercebermos da enorme qualidade da cantora. Gabavam-lhe os “agudos cristalinos”, a “técnica segura” e um “jogo cénico admirável”.
Quando faleceu, com 50 anos, era professora no Instituto Donizetti, em Bergamo.

Uma grande cantora portuguesa.


(Fonte: Mário Moreau, “Cantores de Ópera Portugueses”, Vol. III)

terça-feira, 23 de março de 2010

"Livre"?

Apenas uma pergunta:

"São Carlos" já está "livre", após a reunião da Ministra com o "senhor director", ou ainda teremos de esperar mais tempo?

quinta-feira, 18 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

Magda Olivero. 100 anos!


Magda Olivero está a poucos dias de completar 100 anos!
Fantástico!
Transcrevo o que aqui deixei em 2007:

O que melhor define e distingue este soprano é a sua “expressividade”.
Por vezes, para quem a escuta pela primeira vez, não é fácil gostar, exige um maior número de audições, e então consegue-se apreciar o talento, a riqueza da interpretação.
Para muitos foi a maior “Adriana Lecouvreur”.
Magda Olivero, que nasceu em 1910, estreou-se em 1932 numa emissão radiofónica em Turim, e daí para todos os principais palcos italianos durante uma década. Em 1941 casou-se e retirou-se.Voltou mais tarde exactamente para cantar a “Adriana”, e só cantará no MET em 1975 na “Tosca”. Tinha 65 anos!
As suas últimas aparições em palco datam de 1981, com “La Voix Humaine” de Poulenc.

Parabéns, Magda Olivero!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mortier e Alvarez...


“Vemos a lírica de forma diferente.
É impossível trabalharmos juntos.
Ele ama a cenografia e gosta de manejar os intérpretes mais ao nível artístico do que musical, e eu não gosto disso. Ele não vai mudar e eu também não. Além disso, tenho o meu calendário comprometido até 2015.
Enquanto Mortier estiver no "Real", eu não canto.”

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