terça-feira, 19 de maio de 2009

Olga Borodina



O Grande Auditório da Gulbenkian estava com boa assistência, talvez a melhor da temporada, até agora (vêm aí Susan Graham e depois Thomas Hampson…).
Olga Borodina, habituada a qualquer ambiente, não é muito simpática em palco. Sorri pouco ou nada, mesmo quando delirantemente ovacionada, e percebe-se que é uma profissional que cumpre o seu dever. Apenas.
Só que…tem uma voz portentosa.
E ainda que com resquícios de uma gripe, conquistou por completo os espectadores, com interpretações fabulosas de Tchaikovsky e Rachmaninov, acompanhada excelentemente ao piano por Dmitri Yefimov.
Valeu a pena suportar dois adiamentos deste recital, anunciado para 15 de Abril.
Borodina é um mezzo seguro, conhecedor, maduro.
Uma grande figura da Ópera.

3 comentários:

  1. Sim, de facto também achei o mesmo. Quando saí de lá, a primeira coisa que me veio à cabeça foi "Ela é fantástica, mas muito fria..."
    A certa altura quase parecia que estava ali contrariada (e talvez estivesse...)
    Foi um óptimo espectáculo, contudo.

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  2. Sem dúvida. Uma voz enorme.
    Fria, no palco; uma pedra de gelo, fora dele, pois tive ocasião de estar com ela no fim do espectáculo. Parecia mesmo aborrecida, a senhora.

    Mas valeu a pena. Grande cantora e belas interpretações.

    Cumps

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  3. Uma grande voz. Gostava de a ouvir cantar novamente em Lisboa, mas no TNSC.

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