S.Carlos assistiu à estreia mundial de “Das Marchen”, de Emmanuel Nunes.
Mas não só o teatro de Lisboa. Outras 14 salas nacionais, de Ponte de Lima aos Açores, tiveram oportunidade de ver, em ecrãs gigantes. Com discursos e tudo, como o da Ministra da Cultura, que classificou a iniciativa como um “esforço de abertura da ópera contemporânea à comunidade”.
Perante isto, aqui deixo três perguntas:
- Num país que não conhece ópera, optar pela contemporânea não será querer ir longe de mais?
- Ainda que se trate de um compositor português, é “chamariz” para o grande público?
- Não seria preferível este tipo de iniciativas com óperas conhecidas e árias “eternas”?
Defendo “Opera per Tutti”, não apenas para uma elite intelectual que entende Emmanuel Nunes como a “chave” para um maior conhecimento e divulgação da arte lírica.
Porque não é nem será.
Primeiro sinal claro de que tenho razão: metade do público que enchia S.Carlos…saiu no intervalo….
Mas não só o teatro de Lisboa. Outras 14 salas nacionais, de Ponte de Lima aos Açores, tiveram oportunidade de ver, em ecrãs gigantes. Com discursos e tudo, como o da Ministra da Cultura, que classificou a iniciativa como um “esforço de abertura da ópera contemporânea à comunidade”.
Perante isto, aqui deixo três perguntas:
- Num país que não conhece ópera, optar pela contemporânea não será querer ir longe de mais?
- Ainda que se trate de um compositor português, é “chamariz” para o grande público?
- Não seria preferível este tipo de iniciativas com óperas conhecidas e árias “eternas”?
Defendo “Opera per Tutti”, não apenas para uma elite intelectual que entende Emmanuel Nunes como a “chave” para um maior conhecimento e divulgação da arte lírica.
Porque não é nem será.
Primeiro sinal claro de que tenho razão: metade do público que enchia S.Carlos…saiu no intervalo….